João Lucas Leite

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Ciúme.

⁠Outros lábios encostaram-se nos seus,
Não foram só os meus.

Outros amores passaram por sua vida,
Não foi apenas eu,
Que deitei-me em ti para uma vida bem vivida.

Por mais que hoje eu te tenha em meus braços,
Sinta teus lábios nos meus e conforte-me em teu abraço.
Sinto que não possuo tudo,
Sinto-me inseguro,
Como alguém dormindo debaixo do viaduto.

As vezes penso:
"Será que os meus amaços são tão confortantes quanto os daqueles que também te teram nos braços?"

Meus lábios são mais belos?
Meu abraço te conforta?
É um sentimento em auvelos,
Embaralha-se, é em camadas,
De vez em quando aparece mais forte,
Corta-me igual um cutelo.

Dor, angústia, confusão;
Tudo isso passa em minha cabeça quando penso nós que por ti passaram:
"Não era eu, droga! Que decepção!"

Vós não tendes culpa, assim como eu não tenho,
Entretanto a dor do ciúme és doente mas eu a contenho.

⁠No velejar da história, há tempestades no verão.

"Navegando pelo tempo,
Tormentas há de se encontrar.
Assim como quando retiram o sustento,
A ponte há de quebrar,
Há de cair.
Tiram nossa liberdade de se expressar,
De existir.

Na luta pela vida,
Haveremos de encontrar
Tiranos, mau feitores,
Que nos matam sem cessar.

Velejando pela história,
Tempestades teremos de enfrentar.
Compraremos essa briga,
Para podermos nos libertar.

O trabalhador, oprimido,
No mundo és invisível,
Para um tirano, opressor,
Que só pensa consigo.

Reivindiquemos esta luta,
Para poder viver, para poder existir.
Pois sem a liberdade,
Não vivemos, oprimidos seremos,
E iremos apenas subsistir."

Sinto dor.

⁠"Às vezes temos de aguentar o sofrimento,
Senti-lo como for,
Para que não cause nenhum tormento.

A vida não é um mar de rosas do qual podemos desfrutar,
Entretanto, em meio a tantas angústias,
Sou incapaz de esquecer a alegria, a beleza,
Da qual não posso mais aproveitar.

Quando some-me a pulcritude da vida,
Saudades insólitas de meu único amor,
Aquele que as vezes me avisa somente da partida,
Entretanto, nunca deixa-me esquecida.

Analisando tal situação,
Vejo que não há mais opção.
Ver-me em tal posição,
Com um amor em minha visão,
Correndo na contramão,
Preciso agir pela paixão.

Posto minhas vontades, nada posso fazer,
Apenas esperar, e tentar esquecer.
Vão se resolver os acasos com acasos,
O que me deixa em pedaços por ver e desver.

Não é gostosa situação,
Ver minha paixão na contramão correr,
É preciso enfrentar, mentalmente, apesar.

Vida boa, vida injusta, não age como deveria,
Encarar tais situações, para viver uma vida bem vivida.

A dor não tem beleza,
Não tem felicidade,
Apenas temos de aguentar a saudade,
Por este motivo só me restam palavras infelizes,
Pois irei sentir dor por toda eternidade."