joana cocarelli

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A MASSA CRÍTICA DA ILUMINAÇÃO



De milhares de sementes apenas uma árvore cresce. De milhões de espermatozóides apenas um fecunda o óvulo e torna-se uma criança. Apesar do potencial para a vida ser ambundante, a massa crítica que é capaz de efetivamente alcançar vida é atomicamente pequena.



As ciências holísticas crêem que esta mesma lei atua sobre a evolução da consciência humana. Bilhões de seres humanos nasceram neste mundo, cada um carregando dentro da casca de sua personalidade o potencial para florescer sua consciência divina. Eles são inumeráveis sementes de Gaia caindo sobre seu berço telúrico. Bilhões nascem e morrem considerando-se abençoados quando conseguem superar obstáculos, mas apenas uma ínfima proporção da humanidade realmente vislumbra com clareza as mentes e espíritos de iluminados como Buda ou Cristo.



A massa crítica da iluminação pode ser definida como a influência coletiva gerada pelo menor número de seres humanos despertos, no sentido de iniciar um significativo salto na consciência planetária. O processo de despertar pessoas para chegar a essa massa crítica pode ser comparado à transformação de carvão em diamante. O peso total do carbono causa tanta pressão que algumas pedras de carvão tornam-se diamantes. Esses “indivíduos-diamantes” personificam a translucidez da mente iluminada, capaz de transformar o nível vibratório do planeta inteiro.



Em outras palavras, é preciso que a esmagadora parte dos seres humanos continue firmemente adormecida em valores tridimensionais de poder e vaidade para que poucos sejam impulsionados a adquirir uma profunda visão cósmica da existência. Em retorno, quando uma quantidade suficiente de despertos se formar, acredita-se que serão capazes de gerar uma energia capaz de contaminar os não-despertos, que estimulará a desconstrução dos ciclos cármicos coletivos que hoje assolam nosso mundo e resultará numa cultura verdadeiramente espiritual no planeta.



O efeito dos iluminados sobre a massa em coma é proporcional a influência de um átomo numa explosão termonuclear, pois o estouro de um átomo de consciência pode ser igualmente explosivo em termos espirituais. O muito alardeado “fim do mundo” poderá ser não através do holocausto nuclear mas sim da explosão atômica da consciência, onde a menor massa de consciência poderá causar a derrocada dos injustos sistemas que nos regem através de uma reação em cadeia como a que o urânio é capaz (surpresa! Urano, planeta regente da Era de Aquário, está aí. Arrebate seus medos e limitações e ouse buscar a liberdade que existe no desconhecido!). Seria o fim do mundo tal qual o conhecemos, mas o ingresso definitivo da humanidade na quarta dimensão - a freqüência natural do planeta Terra, que integra perfeitamente as capacidades materiais às espirituais.



Os visionários do século XX apresentam diferentes estimativas sobre a quantidade de iluminados necessários para compor uma massa crítica. O guru Maharishi Mahesh Yogi, que já teve os Beatles entre seus discípulos, prevê que apenas um décimo de um por cento da humanidade pode originar vibrações suficientes para alcançar a paz mundial, e o místico indiano Osho estima que pelo menos cinco por cento das sementes humanas possuem a inteligência potencial para germinar um despertar - o que hoje significariam de 275 a 300 milhões de espíritos rebeldes. O certo é que, assim que formada, a massa crítica será disparada; enquanto isso só nos resta aperfeiçoar nossos potenciais para que engrossemos o exército de Cristos Budatômicos do planeta.

Inserida por tallypiu