Jill Santopolo
Qualquer coisa que eu tivesse feito naquele dia teria sido importante, teria sido gravado a ferro e fogo na minha mente e marcado meu coração. Não sei por que te conheci naquele dia, mas sei que, por isso, você passou a fazer sempre parte da história da minha vida.
Às vezes tomamos decisões que achamos corretas, só que, mais tarde, percebemos que eram erros óbvios.
O amor faz isso. Faz você se sentir invencível e infinito, como se o mundo inteiro estivesse à nossa disposição, tudo pudesse ser conquistado e todo dia fosse repleto de maravilhas. Talvez porque nos abrimos para alguém, nos deixamos penetrar pelo outro. Ou talvez amar seja se doar tão profundamente a outra pessoa que o coração da gente se expande.
Se eu fosse um árbitro, se a vida fosse um jogo, eu deveria ter parado e gritado Falta! ou Recomece! Mas não há árbitros na vida real, nunca há um recomeço.
Há pessoas com quem cruzamos na vida e que, depois que se afastam da gente, deixam de fazer parte dela. Mesmo quando as encontramos de novo, ficamos apenas com um 'oi, como vai?'. Com outras, no entanto, a impressão é de retomarmos sempre a conversa no ponto exato em que a interrompemos. Flui de maneira tão natural que parece que o tempo não passou.
Há certos acontecimentos que sentimos que serão determinantes em nossa vida no exato momento em que acontecem.