Jhon Kelvy
Projetar aquilo que um dia foi e não mais será, nos faz criar a ilusão de uma essência destrutiva para o ser individuo.
Um aperto, sem motivo talvez? Quem me dera... Há algo! O que? Alguém? Qual? Não sei, só sei que há! Na vida sempre o ser que se intitula humano sentirá vazios... vazios passados, vazios presentes, vazios futuros e também vazios presentes refletidos de vazios futuros ou passados... mas há algo que pode preenche-lo? Há! Mas cada um deve descobrir a fonte de sua plenitude, ser pleno não é ter tudo, é simplesmente preencher o distinto vazio que habita cada um dos seres individuais e gananciosos que sempre procuram ter aquilo que não podem ter... mas não com o que não podem ter, mas sim com o que todos têm e não conseguem ver... Tanto aqueles que estão na sombra ou na penumbra da insatisfação casual, são guiados pelas rédias do desconhecido... Crescei-vos, pois, a vida é curta para se perder almejando o que não se tem, quando a felicidade de cada um sempre esteve consigo mesmo...
Perguntam aonde está Deus quando há sofrimento, Deus está chorando pelos seus filhos que sofrem e fazem outros sofrerem com a livre escolha que lhes deram...
São muitas perguntas que em cada resposta se criam várias outras interrogativas, por isso na vida nem sempre aquele que mais pensa é digno das melhores atitudes, as vezes aquele que segue seu coração e conhece sua essência segue exatamente o contorno de sua alma...
O sentido da vida não é uma resultante, mas sim a consequência das suas ações refletidas em tua alma, mas o que é o sentido da vida diante de incógnitas hedonistas? seria a simples relatividade do ser em direção ao que almeja, sem saber que a inerência de sua alma com o abismo é o fato de gananciar tudo o que lhe traga prazer? Mas qual a diferença do altruísmo para hedonismo? seria possível não haver tal diferença, tendo como base o pensamento dos dois terem o mesmo derivante? Então o que seria o bem e o que seria o mal? Seria possível que a única diferença entre ambos não está em suas definições, mas sim na essência daqueles que os carregam?