Jéssica Souza Santos
E meio que de repente eu cheguei num momento da vida que aprendi a dar valor a cada segundo que respiro, a cada paisagem que meus olhos vêem, a cada sensação que a minha pele reage, a cada cheiro que sinto e a cada gosto que aprecio.
E com isso, eu aprendi que VIVER não tem nada de monótono depois que a gente coloca em mente que cada segundinho importa. Depois que a gente para de dormir com aquela certeza de que acordaremos no dia seguinte.
Essa falsa "certeza" é que banaliza a vida e nos torna muitas vezes incapazes de enxergar beleza no ordinário, no comum, no trivial.
Mas chega um momento que a gente cai na real (pelos menos chegou pra mim) e entende que "o fim é belo, mas também incerto" (parafraseando O Anjo Mais Velho de @oteatromagico). E só o fato de abrir os olhos para o ordinário, pro comum, pro trivial é mais do que o bastante para tornar todos e quaisquer momentos EXTRAORDINÁRIOS.
E por isso, desde então pude perceber com nitidez que viver não é uma necessidade, nem tão pouco uma tarefa para ser desperdiçada, VIVER É UMA URGÊNCIA!
E independente da idade que você tenha, você tem que correr pra viver.
Ps. Não confundir VIVER com SOBREVIVER.
A distância tem o poder incrível de distanciar ou aproximar as pessoas. Apesar dos quilômetros que nos separam, nossos corações continuam entrelaçados.
A despedida é contraditória, é triste e dolorida. Ao mesmo tempo em que é restauradora, pois traz à tona todos os sentimentos que alimentamos por quem amamos. Todas as palavras não ditas durante o tempo de convivência saem com facilidade neste momento de separação.
Por mais que consigamos usar as palavras da melhor forma possível, elas nunca serão capazes de descrever nossos sentimentos.