Jéssica Medeiros
A voz do povo não é a voz de Deus, tão pouco o eco dos poderosos.
Ela é o pedido de socorro do povo a Deus, para das mãos dos poderosos os livrar.
O homem que não pensa, tem alguém que pensa por ele, mas isso não quer dizer que pense nele.
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As pessoas não gostam de pensar, porque nada precisam desembolsar e nos dias atuais tudo é ostentação.
A política não é algo ruim e inimiga da sociedade, antes a sociedade que a vê como algo ruim e por isso se torna sua inimiga.
Aquele que planeja e lhe deseja o mal certamente não conhece a Lei Da Semeadura, tão pouco teme estar preso eternamente a vida inútil que o conduz.
Dedica-me no fim.
E bem no fim
Antes que houvesse tempo de te perceber
Dedica-me a poesia em forma de canção
A mais bela que se pode ler
A tua doce inteligência misturada com sabedoria
Transforma os pantones em quatro cores
Os símbolos decifraveis
Dando adeus a minha antiga melancolia
Tuas roupas sem sentido outrora
Faz olhar-te com admiração
A bela paisagem torna-se comum
Acho que me rendi agora
Hibridade Off!
E quando pensei que os meus olhos se fechariam para sempre, eles te viram ó Senhor!
Meu coração acreditou ser o fim, sentiu a dor da partida e o peso débil me recaiu,
Na mocidade isso me parecia a melhor das guloseimas e a saída para todas as lágrimas,
Hoje? Hoje eu quero desfrutar da recompensa do Pai e deixar de agir como uma imbecil.
Toda a prata e ouro que me deu eu escondi, achei que não poderia os usar,
Os desejos e a busca por saciar a polpa que me envolve, sufocaram a voz do meu espírito,
Eu sei que desabei com os Teus sonhos e projetos, sei que Lhe desapontei meu Senhor,
Só quero recomeçar de onde parei, quero me levantar e esquecer os meus caminhos híbridos.
Tempo!
Tempo que não é muito meu amigo,
Estou com um pouco de medo.
Justo hoje perdi um dos sentidos,
Visão conturbada não me impediu de te olhar.
Olhar o seu sorriso níveo perfeito,
Olhar o teu corpo que eu ousaria me perder,
Olhar a brutalidade do teu jeito
E observar que por um tempo será só eu e você.
Tempo injusto, porque lhe falta paciência?
O que lhe fiz para tão rápido se esvair?
Me despeço da ignorância perfeita,
Deixo a estupidez mais afago se ir.
Ir para os braços de quem chegou primeiro,
Ir para o colo aconchegante de outrem,
Ir procurar carícias em outro seio,
Chegar a garantir que eu sou ninguém.
Tempo determinado se passa,
Tuas mãos a minha pele procuram,
Caio no feitiço da tua graça,
Quem se importa, horas e minutos nos punam.
Permito que me encante!
Ah! O permitir...
Permitir que o tenha em meus braços,
Permitir que me possua até eu não mais existir,
Permitir que se faça tudo sem laços,
Permitir que depois de tudo eu queira só fechar a porta e me ir.
O permitir me encanta...
Encanta até eu esquecer que não posso,
Encanta até eu dizer que não ligo,
Encanta até assumir que eu gosto,
Encanta até dizer que o amo, eu digo.
Ah, o amor! De amor não conheço...
Conheço de carne,
Conheço de sintonia e pele,
Conheço de arte,
Conheço de mim e não dele.
E se eu der beijo e não abraço,
E se preferir sim ao invés de não,
E se disser que tenho certeza e não acho,
E se não quiser calmaria e sim confusão.
O mundo não é rosa como as flores, nem azul como o céu.
Ele é cinza como o coração daqueles que nos fizeram enxergar.
Você, a minha paz!
"De ti tenho pressa, mais do que de mim mesma,
Que a paisagem que reflete aos meus olhos, tu sejas.
Amo-te devagar para atrasar os infortúnios de ter perder,
Conhecer-te foi o meu fim, basta olhar pra mim que irás entender.
Embora seja grande a minha dor,
Não poderia deixar de agonizar as delícias do teu amor!
Amor este que me consome e desfaz,
Entenda, antes ter você ao reconquistar a minha paz!"
E as coisas boas da vida são assim, vem sem que esperássemos e vão deixando aquela saudade sem doer.
Pensar em você é esperar invadir em mim aquela fria dor.
Não sabia que eram tão duros os golpes do amor.
As vezes me pergunto, quantas borboletas mais terei que ter em meu estômago, para que saibas que sou o seu jardim e adoro quando encontra a abrigo em mim.