Jerônimo Freitas

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Pisarei em todas as rosas vermelhas,
elas só insinuam com sua cor,
o que na verdade é dor...

O vento corre lá fora,
esfriando minhas veias.
Fazendo-me gelo.
Estou esperando a hora,
de me lançar nessas teias,
querendo ser gelo

Esfriando-me, agora e outrora.
E não adianta mais as meias,
meus pés pararam, são gelos.
O meu coração não baterá agora,
e talvez não mais o ouvireis,
pois sou, serei pedra de gelo

A morte passa pelo meu pensamento.
Vejo tudo borrado, tudo confuso.
As vezes é bom, as vezes é ruim.
O passado não existe, o presente é só dor.
O futuro, esqueço.
Tá tudo desfocado, borrado.
Eu quero teus olhos e teu coração.
Mas teu nome, não sei.
É sem cor, é colorido.
É sempre contradições.
O meu coração volúvel, está fixo.
Tá borrado.
Borrado.

Sofri para te ter,
mas não te quero mais.
Não quero mais te ver,
só me dê um beijo a mais.

Deixe aqui seu perfume,
seu cheiro é meu costume.
Agora voe vagalume,
E não brilhe, pois tenho ciúme.

Pode ir, vá!
No seu lugar ficará o violão.
Eu tocarei um lá, sei lá.
Tocar uma canção.

Solte minha mão. Large meu coração
Vá na contramão.
Sofri em vão.
É o que dá uma paixão.