Jean-Paul Sartre
Nunca se é homem enquanto se não encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer.
O que é o materialismo, senão o estado do homem que se afastou de Deus; (...) ele passa unicamente a preocupar-se com os seus interesses terrestres.
O homem não é a soma do que tem, mas a totalidade do que ainda não tem, do que poderia ter.
Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é semelhantemente infinita em cada um.
Falamos na nossa própria língua e escrevemos numa língua estrangeira.
Se os comunistas têm razão, então eu sou o louco mais solitário em vida. Se eles estão errados, então não há esperança para o mundo.
Quando, alguma vez, a liberdade irrompe numa alma humana , os deuses deixam de poder seja o que for contra esse homem.
Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode.
O conceito de inimigo não é completamente certo e claro, a não ser que o inimigo esteja separado de nós por uma barreira de fogo.
A experiência mostra que os homens vão sempre para baixo, que é preciso corpos sólidos para os conter.
Ainda que fôssemos surdos e mudos como uma pedra, a nossa própria passividade seria uma forma de ação.
A vergonha, isso passa quando a vida é longa.