Jean Almeida
Solidão.
Não que eu me isole, é que a solidão pra mim é a mais perfeita das companhias. A solidão não reclama, talvez te faça sorrir, mas possivelmente colocara lagrimas em teus olhos.
Mas a solidão nada mais é do que um espelho de sua vida, de você e seus atos, na solidão é possível analisar as coisas de uma maneira mais pessoal e/ou autentica, pois a solidão promove o encontro do seu “eu” externo e o seu “eu” interno, algo que é incomum no dia a dia.
E lembre-se, ser só nem sempre é ser triste. Ser só é ser forte, pois enquanto outros buscam ajuda em tudo, eu tento, estudo, aprendo e realizo (De maneira alguma digo ser auto-suficiente é que busco antes de encher todos com perguntas que possam ser ditas otárias). Ser só não é NÃO TER AMIGOS, ser só é buscar na solidão a melhor solução para os problemas diários.
Busquei e até hoje encontro na solidão, o melhor ombro amigo, para todos os problemas.
O único som que escuto é o da chuva, os sentimentos que me vem são diversos, desde paixões que nuca vivi a saudade de gente que ainda não conheci, é algo incomum, não sei dizer se me faz bem ou mal, mas gosto muito dessa sensação. Palavras me faltam, preciso decifrar esse sentimento, não parece amor nem paixão, mas juro vem do fundo do coração.
Inferno pessoal.
E é no meu inferno pessoal mais profundo que se encontram os meus verdadeiros sentimentos, aqueles que fazem rir de chorar à chorar de tanto rir. Esses sentimentos são tão intensos, mas tão intensos que fico horas buscando palavras que melhor os demonstre, mas isso vai em vão, enquanto não consigo encontrar palavras dignas de tanta grandeza, tenho que ‘definir’ esses sublimes sentimentos como algo que me deixa ‘sem palavras’, porque não dizer que é indescritível?
Mas o real problema não é simplesmente não conseguir defini-lo, e sim tira-los daquele profundo inferno que se escondem e mostrar a eles, os seres que os causam.
Nostalgias Baratas
Esse cheiro contagia o ar.
Cheiro de passado...
Cheiro de futuro...
Nada disso, apenas uma café..
Um simples café de nostalgias baratas.