Jayne Vituriano
Algumas histórias de amor não são necessariamente romances épicos, as vezes são contos, estrofes ou apenas versos, mas, nem por conta disso são menos regidos de lembranças, vivência, sorrisos e afetos.
Talvez eu seja mesmo desesperada, por não encontrar motivos pra dar tanta risada. Talvez possa ser que eu tenha me achado nessa jornada, me perdendo tentando te achar pelas madrugadas
Ela tem os olhos de meio sol que desenhava entre as nuvens na infância. Disse minha mãe, fazendo meus olhos virarem poema.
Ela sempre é primavera, sempre em recomeço e sempre cheia de cores! Leonina que acredita na força do universo, de riso desesperado, inesperado e sempre intenso. Sempre alto astral, com amor no olhar desconcerta qualquer um. Medroso você de tentar ser feliz e se torna mais um comum. A risada dela parece um daqueles poemas com estrofes repetitivas que grudam na mente.
Já pensou que loucura se cada vez que parássemos para ver esse espetáculo chamado por do sol pudéssemos fazer um pedido? Quantos pedidos desperdiçamos nessa vida?
Daqueles sessenta dias úteis só desejei uma vida inteira útil com você, mas, não sei como, por um segundo antes de tudo acabar ainda desejei que tudo aquilo fosse inútil. Sei lá, talvez soubesse que ia doer e acertei.
Não precisa ser uma longa história nem um daqueles romances épicos. O nosso conto ou crônicas (ainda o tempo não definiu) é tão regado de amor quanto.
Sou uma garota apaixonada, adoro um amor inventado, paixões de dias contados. Posso até ficar sozinha, mas nunca de coração vazio.
A risada dela poderia tocar na rádio que eu não enjoaria
O olhar dela é daqueles poemas que sempre leria
O sorriso bobo dela desconcerta qualquer um
Não falta muito pra te dizer "I love you".
Chega de garoa, seja logo meu sol, porque de chove-não-molha já basta eu
Chega de garoa, seja logo meu céu azul, porque sua tempestade sou eu.
Pra onde vão me levar esses olhos verdes?
Vou me perder ou vou me encontrar?
Quais são as propostas desses olhos verdes?
Peço pra sair ou peço pra ficar?
Eu estava relendo nossas conversas como se fosse um livro de poemas com um toque de auto-ajuda a fim de encontrar onde foi o erro. E o erro era reler.
Avisa ao primeiro que passa que sou mais do amor do que da cachaça.
- referimento a música Fica de Chico buarque.
Você prometeu não me abandonar em nenhuma primavera, ser meu amante em todo verão. Prometeu se esfriássemos no outono, aqueceríamos no inverno.
E no primeiro dia do ano sem você, olhei pro céu e pedi que os sorrisos nunca me faltasse, que eu me apaixonasse, pela vida e não mais por você.