Jarlison Oliveira
A crise Covidiana, tendo o seu início nas vésperas do fim de 2019, tem assolado o mundo em uma grave crise, com empresas a beira da falência ou já inexistentes, planos de saúde em colapso, alguns morrendo sem atendimento, outros sem emprego e sem comida na mesa. Essa é a realidade especificamente do Brasil, o maior e triste exemplo que nós temos, que podemos ver e sentir na pele.
Além dos sintomas, como falta de ar, e uma gripe com febre forte e persistente, o principal sintoma foi o de encontrar um sistema totalmente despreparado, em todo o planeta, como falta de leitos simples, ou de alta complexidade, o qual vemos em multas propagandas e promessas de investimentos, e por talvez termos problema de visão ou fiscalização que não conseguimos enxergar isso na prática, muitas vezes deixando de lado, levantado o nariz achando que não irá fazer falta, que nunca ficaremos doentes ou somos feito de ferro e não de carne e entranhas.
Onde estão os leitos e o nossos tributos? Infelizmente não está nos hospitais, e talvez, seja tarde quando descubramos onde estão. Talvez esteja escuro, e fiquemos na esperança do clarear do dia que nunca mais chegará.
O não investimento em saúde pública é o pior vírus que podemos enxergar na nudez dos olhos, até antes deste novo surgir, D.A.C (Décadas antes do Coronavírus). Se as capitais com Hospitais famosos estão à beira do caos, imagine as cidades do interior, onde mal tem um posto de saúde com enfermeiro.
Essa é a verdadeira crise. A verdadeira doença, o verdadeiro vírus se chama “ser humano”. Que não olha para quem está do lado, mais sim para o seu próprio nariz com coriza, adoecendo um sistema vital, onde, se não haver as devidas prevenções, até para um apocalipse zumbi, não haverá longevidade, mais caixão sobre caixão. E o primeiro a morrer é aquilo que dá sentido a importância de se cuidar da saúde e que investimentos sempre serão bem-vindos e necessários. Nós, que desejamos portar o título de saudável e feliz.