Jaqueline Steffen

Eu poderia tecer mil e uma palavras de amor, articula-las e fazer com que fiquem a meu favor, ou simplesmente deixar as frases inacabadas, para que Florença um milhão de ideias.

Eu poderia contar, uma a uma, a história dos meus "grandes amores", ou poderia me tornar o que sempre desejou.

trazê-lo Para perto ou afasta-lo de uma vez.

Mas me escondo, por trás dos ruídos dos pássaros que se acomodam confortavelmente em seus ninhos nas árvores à frente da minha casa, ou atrás da satisfação em sentir o vento acariciando as faces que se se regozijao e enrrubescem ao receber um elogio. Alojar-me no anonimato da noite e das declarações, dos olhares que se prendem fazendo promessas para a eternidade.

Assim a máscara continua, tentando esconder cada gesto, cada surpresa, cada alegria, cada tristeza.

Mas e quando tiver vontade? E quando se sentir sozinho e me chamar? Me chamar dizendo que me necessita, que me precisa?
Me desarma!
Correrei e me envolverei em teus braços, deixando assim que a felicidade apareça e me fite nos olhos e diga: - Está liberta. Entregue-se!

Na incerteza da vida vai seguindo o caminho escolhido ciente do perigo ao qual expôs seu coração, Correndo dos monstros que assombram o lindo sonho, tentando encontrar uma saída para a paz.
Cada suspiro uma sensação diferente, uma mescla de emoções que tortura o peito.
Os passos se tornam cada vez mais lentos, em meio a escuridão da noite, com a esperança agonizando, suplicando socorro, mas presente.
A capacidade de suportar é o que torna mais forte a vontade de felicidade.
O céu está escuro. Ela tinha pedido um dia de sol.