Jack Sparrow Pirata
Não, sou um pouco suspeito para falar sobre o Barbossa.
Ele pode ser um cão raivoso, manco, que late, ladra, o mais vomitante, esquizofrênico dos infernos, contudo, não deixa de ser gente boa.
Pois é, na última gravação quase morri, mas ainda estou aqui, ah, talvez por causa da pura bondade da dona morte, se bem que ouvi algumas más línguas da região de Tortuga dizerem que ela gosta de brincar com a comida antes de dar o bote final. Mas quem acredita nisso, não é mesmo?
Conte-me a sua história, fale-me dos seus desígnios, preceitos e preconceitos, mas não faça-me ouvir tudo que tem para dizer-me sem que pelo menos eu possa beber um gole de rum.
Eu tenho um jarro de terra, eu tenho um jarro de terra, você não me pega, você não me pega. Ops! #%&^*€£¥";/=×+?!;^☆♥♡☆<\~[{◆●><》caí.
...tá já que pediu, digo. Amizade impossível? Barba Negra e Barbossa o amotinado dos infernos, atual corsário do rei.
Não. Ultimamente não leio nem mesmo os rótulos das garrafas de rum. Talvez seja porque acho mais fácil beber a ler linha por linha.
Olha marujo, não sou bom para dar conselhos, mas as perspectivas são irrelevantes perto dos feitos que envolvem a natureza, a natureza humana inclusive, por isso, não me peça para lhe dar conselhos, principalmente agora que acabei de acordar. Ah, tem rum em alguma garrafa perdida por aí?
Ah, quisera eu fosse um pirata doce, maluco dos infernos que soubesse aproveitar os momentos. Taí, essa é uma falha que preciso anotar. Talvez, assim, não tenha eu, sair me lamentando por aí a essa gente esquisita que nada sabe sobre a realidade que se passa na cabeça de um marujo, velho e solitário lobo do mar feito eu. E ainda por cima, vem essa onda e me cobre, deixando-me quase sem fôlego. Isso é que é tristeza e temperamento inadequado para o momento igualmente inadequado, porém, vamos dizer, necessário. É, pode-se dizer que, por vezes minha vida se torna um tanto horrorosa e dolorosa, mas não deixa de ser interessante. Sou o Capitão Jack Sparrow. Savi?!
Não meu caro Gibbs, é verdadeira a frase que diz, "A sapiência navega pelos mares", e se quer saber, isso nada tem a ver com sapinhos. Entendeu?!
Sabe Sr. Gibbs? Quem muito pisa amassa a uva e é assim que surge o vinho, mas já em relação ao rum, não é assim que a industrialização acontece. Não sei se é ou não por isso, mas eu prefiro o rum.
As almas falantes são feitas o papagaio do Sr. Cotton, enquanto o dono cala, já o papagaio, nem tanto assim.
Poesia sem pelo menos uma garrafa de rum por perto é o mesmo que noite sem lamparina, sem as feições do rosto de uma donzela, o tipo que os marujos admiram.
Passos sincronizados dentro da água? Não. Não chego a tanto. Mas sei fazer de conta que tenho tentáculos, feito Davy Jones. Ah! E rum, eu gosto de rum. Rum é bom!
A única pessoa que conheço que não sabe brincar é o Barbossa, talvez seja por ele ser um cão dos infernos, sim, pois, tudo que vê, sente uma soberba inveja e assim, tenta pegar para si, ele é assim desde o primeiro dia em que roubou o primeiro barril de rum. Entretanto, ninguém é perfeito, nem mesmo o Barbossa. Eu sei, fez o mesmo com o meu navio, o pérola negra. Ele pensa que o navio é dele, mas não é, por inveja, se amotinou contra mim e roubou meu navio. Agora quer roubar o holandês e o vingança da rainha anna.