J.Alma
Da paixão escondida nasce o poeta
que de tanto esconder, desperta
almejando por duas auroras
e ter duas chances de abraçar
a face amada com o olhar.
Porém, mesmo em meio a dor apertada,
implorará por misericórdia,
contudo, jamais por ser correspondido.
J.Alma
No vasto céu da liberdade,
O amor dança em harmonia.
Sem amarras, sem maldade,
Ele brilha em plena sintonia.
Corações livres, a voar,
Desvendam o infinito encanto.
Em cada gesto a se entrelaçar,
Amor e liberdade são um só canto.
Nas asas do amor, a alma voa,
Livremente pelos campos a flutuar.
E a liberdade, fiel companheira,
Faz o amor sempre se renovar.
Que juntos, amor e liberdade,
Inspirados na mais pura verdade,
Sejam farol de felicidade,
Neste poema curto de eternidade.
Que culpa tem o poeta se ele tem dois amores?
Compra dois vinhos e duas flores,
Sem se dar conta que seus valores
Tão puros, tão ternos
É razão dos seus incompreendidos dissabores.
Que culpa tem o poeta se tem tanto amor que cabem dois?
J.Alma
Tinha os cabelos tão macios... tão macios que escondiam toda hipocrisia, cinismo e mediocridade de sua mente.
Não deveríamos fazer algo para ser ou parecer mais do que ninguém num jogo de interesses eterno, deveríamos fazer pelo simples fato de nos cravarmos no coração daqueles que amamos e queremos bem, porque dessa vida não levamos nada, só deixamos...
Não quero deixar a lembrança de arrogância e soberba.
De madrugada, abri uma caixa empoeirada...nela estavam os meus sonhos que a um preço muito alto tive que guardá-los.
Relembrei cada cada momento de desejo deles...em meio algumas poucas lágrimas de nostalgia, guardei-os, porque é lá que devem ficar.
Abrindo essa caixa, percebi que estou muito a frente do que deixei pra trás, porque conquistei não menos do que mereço... e estou só no começo.