Iza Grau
Hoje eu quero festar, rir, abraçar, cantar e como sempre amar!
Estar com os meus significa que posso ser eu mesma, sem restrições, sem aspas, posso me comportar como sempre me comporto sem ter medo.
Todos sem exceções, usam máscaras às vezes para mostrar e agradar alguns, isso que é a vantagem de estar com os seus, sou quem eu sou, mostro e escondo e mesmo assim serei entendida e amada!
Sou uma pessoa complicada, cheia de poréns, vírgulas, e tristemente também alguns pontos finais.
Tenho a péssima mania, dita como personalidade de mostrar meu lado obscuro antes de mostrar o colorido, como é muito comum entre os demais seres humanos, dotados de senso comum de que é muito mais lindo entregar as rosas ao invés dos espinhos. Pois é, mostro sempre os espinhos e acho que a rosa é premio por ter me suportado durante todo o percurso, se me merece, se me compreendeu, lhe entrego o mais puro dos prêmios, meu carinho, meu lado meigo, meu sorriso de confiança.
Temo para o dia que conheceremos mais as pessoas que estão a quilômetros de nós do que as que estão dividindo o mesmo sofá.
O pior defeito do ser humano é amar o que não pode, é desejar o que faz mal, e, ter medo de perder o que não tem.
Amo-te, como amei desde o primeiro momento que te vi, com mais rugas, menos corrente, porém com igual medo, igual obsessão.
A distância pode afastar dois corpos físicos, porém, nunca a rapidez que meus pensamentos te abraçam, te sugam, te matam e me matam.
Sou santa para os pervertidos e pervertidas para os castos.
Sou incerta, contraditória, insana e depravada, amada e odiada.
Procuro pelo que me dá prazer e esqueço-me dos problemas, procuro os problemas e encontro prazer.
Os opostos são coisas pequenas que não definem de fato o que sou, sou uma mutação rápida e constante.
Sou parecida com um exame cardíaco, minha frequência é incerta e meus lábios nada dizem, quando querem dizer. E falam quando o silencio é necessário.
Não acredite rapidamente nos meus olhos eles são oblíquos como os da Capitu.
Sou santa para os pervertidos e pervertidas para os castos.
Sou incerta, contraditória, insana e depravada, amada e odiada.
Procuro pelo que me dá prazer e esqueço-me dos problemas, procuro os problemas e encontro prazer.
Os opostos são coisas pequenas que não definem de fato o que sou, sou uma mutação rápida e constante.
Sou parecida com um exame cardíaco, minha frequência é incerta e meus lábios nada dizem, quando querem dizer. E falam quando o silêncio é necessário.
Não acredite rapidamente nos meus olhos eles são oblíquos como os da Capitu.