italo Oliveira
A vida é uma estrada
de mão dupla
existe uma linha no meio
que se chama limite
se vc nn ultrapassar seu limite
nn causa nenhum acidente
Quem tem ela não precisa de ninguém, ela me satisfaz & me faz bem, não me pergunte quem é ela, que eu não sei também !
A cada pessoa que se senti infeliz & mal amada, tem uma em algum lugar com felicidade para compartilhar & amor para dar .
sei lá eu só quero que as pessoas, parem de me julgar, que elas me ignorem ou figam que nn existo, & quem gosta de mim continue gostando pq jamais vou deixar de ser quem eu sou, não vai ser encontro da igreja que vai mudar, não vai ser a opinião de ninguém, pq Deus coloca um propósito em cada vida, se ele me deixa andar em certos caminhos pq ele sabe que eu dou conta do recado, & quando eu parecer fraco, sei onde procurar a força, restabelecendo a minha fé, Eu amo tá com Deus, fazer encontros da igreja, conhecer novos amigos, isso faz de mim uma pessoa bastante feliz, mas eu também sou Humano pow sou pecador, cada um com o seu pecado por isso não temos direito de apontar ninguém, eu fico mt triste quando vejo algum tipo de preconceito, somos todos irmãos viemos todos de uma só Arvore aqui Deus Plantou i gerou seus filhos que somos nós !
Eu nunca fui muito de namorar, mas quem não gosta de um relacionamento sério, mas se for pra ficar de brincando de casal, prefiro ficar de reggae que é mais legal .
#~ Deus proteja todos nós nessa caminhada, gente pra desandar tem um monte, mas pra dar força é quase nada, mas é nesse quase que sempre tem uma pessoa pra te dar o apoio necessário aquela que se preocupa, tente se esforçar o máximo para não decepcionar essa pessoa por que quando você precisar do apoio não vai achar ninguém para te ajudar, hoje eu aprendi uma lição muito importante " O cair é do homem, mas o levantar é de Deus " mas nem por isso agente pode tá se jogando no chão por qual quer motivo, lute contra oque te prende se liberte, você é livre, melhor um pássaro na mão do que dois a voar !
Plantei cerejas, elas nasceram.
Plantei café, ele nasceu e fiz um pouco.
Plantei laranjas, elas nasceram e fiz um suco.
Reguei ás flores, elas cresceram e sorriram para mim.
Pesquei um peixe quando isto se fez preciso; mas tem gente que mata por puro vício.
Criei um gato e ele miava sempre;
Eu descontente comprei um cachorro.
Ele latia sem parar; eu sei entender o porquê o dei de presente para uma criança.
Prendi um pássaro para o ouvir cantar, pois seu canto era belo e entusiasmante;
Ele cantou, mais não como antes.
Seu canto mais parecia um pranto, seu encanto ficou de canto.
Não para o meu espanto, pois ninguém tem motivos para sorrir ou transmitir felicidade,
Estando numa cela fria privado de sua própria liberdade.
A galinha veio antes do ovo, isso é certo.
O poeta não veio antes dos versos, os versos vieram antes
Sem dúvida alguma;
A lágrima também veio primeiro que a angústia.
O maior precipício em que podemos cair, é a falta de união.
Sem esta, nada é possível; e o pouco possível nada mais será que um benefício mínimo.
Quando não se divide o pão, não se divide a riqueza.
Quando não se divide de forma igual, a desigualdade brota com ferocidade e certeza.
Em um mundo onde até os abutres dividem o alimento; o que será da humanidade se apenas dividir os seus lamentos?
ANTES DO PREÇO
Antigamente se amava antes do tempo, todo o tempo; até mesmo quando a falta de tempo impedia que o tempo fosse usufruído.
Sendo assim, os filhos amavam seus pais e os pais amavam seus filhos mutuamente. Hoje em dia é preciso que a propaganda invada as casas via internet, rádio ou televisão para que o amor seja levado em consideração.
Amor? Será mesmo amor? Ou seria apenas uma forma de se desculpar pela falta de tempo que assombra toda a humanidade!?
Não sei ao certo. O que sei ao certo é que hoje os pais compram seus filhos e seus filhos os compram com muita facilidade; é um tablete, PC ou celular do ano.
É o engano em forma de consumo, em forma de segundo plano; onde o mais importante se encontra jogado ao léu e os olhos não mais contemplam sorrisos verídicos, apenas sínicos e omissos derivados de sorrisos.
Antes que o preço seja taxado, antes que a data comemorada pela indústria do consumo se faça presente, presentei quem você ama com o mais belo e singelo dos versos; o autor nem sempre almeja sucesso, apenas que um de seus leitores lembre-se de um de seus versos.
Antes que o preço seja estabelecido pelo comércio e a economia atinja seu ponto mais alto; se desfaça das amarras que o prende a falta de tempo. Faça do pouco tempo tão extenso quanto o próprio tempo que ainda não foi usado; é como cuidar de velhos sapatos e nunca os deixá-los desprezados.
Nas datas comemorativas como dia das mães e dos pais, os filhos perdem seu lado canibal e passam a ser de certa forma mais presentes (pelo menos naquele dia). Porém, ao soar do gongo, ele somem assim como surgiram, e nada além da saudade sobra para quem vive em um asilo.
Antes que o preço seja verificado nas canecas ou etiquetas, que eles sejam esfarelados e virem pó nas mãos de quem ainda acredita no verdadeiro sentimento. Antes que o corpo seja enterrado em qualquer cemitério da cidade, que os filhos e filhas amem suas mães e pais; que o mesmo saibam que o preço não importa, que nem mesmo importa o presente físico; tudo o que de fato importa é a forma como os sorrisos mantém o seu brilho.
Antes do preço, o amor era verdadeiro. Depois dele, nada é de verdade e nem o amor é sincero.
ABSTRATO
Corri para me perder, me perdi para encontrar tudo o que desejava.
Andei só por andar, por entre pessoas que pensam ainda estarem vivas.
Sucumbi ao bem para me tornar mal de corpo, alma e coração;
Sofri para sorrir e acabar deitado no chão.
Despi-me de tudo para que assim o nada pudesse me completar.
Fiz de mim mesmo morada da tristeza e do caos, para desta forma ser mais um imortal
Que morre com facilidade;
Triste do homem que conhece a verdade.
Os templos vagam pelas ruas de terra onde as pedras ficam sempre nos sapatos.
Sou bipolar e não nego, faço do céu inferno e na água não navego;
Prefiro os versos, estes sim são sinceros e acima de tudo, eternos.
Do homem ou da mulher nada espero, do matrimônio sou réu e quem sabe até refém.
Os animais falam as línguas incomunicáveis de fato, os saltos tampouco são altos;
Mas a saúde dos seres vivos é escassa como as latas da dignidade.
Os papos estão sempre cheios, mesmo que de arrogância e ignorância;
As lanchas andam nas ruas e os ônibus nas lagoas.
As pessoas vão quase sempre sobre rodas, pouca gente se incomoda com a moda
Mesmo quando ela é retrógrada.
SOCIEDADE MODERNA
Sociedade moderna gera sequela,
Não que a antiga não deixasse.
Mais a sociedade moderna usa de praxe.
Sociedade moderna conserva a cerveja mais não a vida;
Salva os animais e não os seres humanos,
Não que que o primeiro não tenha valor;
Mas salvar os dois seria de fato um ato humano sim senhor.
Sociedade moderna, aquarela de sangue sem fim.
Sociedade moderna em tecnologia da informação,
Mas não em apertos de mãos.
Sociedade moderna, onde o negro ainda não tem seu valor reconhecido e.
Os direitos das mulheres são negligenciados.
Sociedade moderna, onde as selvas deram lugar as pedras sobre pedras;
Não por opção, ou quem sabe escolha,
Porque a sociedade moderna é movida a ambição e corrupção.
Sociedade moderna onde padrões ainda definem quem é quem e,
O carácter não vale se quer um vintém.
Sociedade moderna onde a passagem de trem é a mesma há muito tempo;
Mas a de ônibus não e o cidadão, que paga seus impostos
Não tem direito ao pão.
CONCEPÇÃO DAS OLIMPÍADAS
A molecada ver de longe, bem além do horizonte, os safados que se divertem enquanto minha gente passa fome.
A molecada ver de longe, bem além do horizonte, a festa que acontece, enquanto outras crianças que deviam estar jantando se entorpecem.
A molecada ver de longe, bem além do horizonte, seus sonhos se desfazerem como poeira ao vento; suas vidas se extinguirem com o passar do tempo;
E no relento deste país paralelo, onde o certo nem sempre está certo por que o dizem ser errado, e o errado está sempre com a razão por fazer parte deste crico armado;
As crianças veem de longe, bem além do horizonte, seus sorrisos entristecerem e dissolverem com a noite.
Minha concepção sobre as "olimpíadas".
SOCIEDADE PADRÃO
Nas normas da sociedade, palavras são desnecessárias;
O importante é o quanto você calça,
Para que consuma o mais novo tênis que as ondas televisivas
Divulgam e que a massa,
Está usando.
O padrão é ser igual, na sociedade atual.
Divergências são aberrações;
E a anorexia embala as mais tristes canções.
A bulimia contrasta com os sonhos das crianças;
Que apenas queriam ter uma bela infância distante do preconceito e do riso sombrio que as amedronta.
Sociedade padrão!
Padrão socializado em meio ao caos e preconceito.
Sociedade padrão!
Antro de desrespeito, de contradição;
Onde uma vida vale menos que um celular; e o BIG MAC comercializa o câncer em forma alimentar.
Os padrões são moldados e confeccionados.
Depois são enlatados e comercializados.
Os padrões destroem, corroem e fazem cirurgias
Sem anestesia.
Os padrões nos cercam, entorpecem, e envenenam até mesmo a alma;
Que depois de certo tempo, também se torna padronizada.
O peito cravejado de amores perdidos,
Deixa explícito as cicatrizes de outrora.
O peito cravejado de tristezas sem fim;
Relatam ao poeta os espinhos que ficaram
E os lamentos das noites em claro...
E os olhos dela me dizem tudo!
Tudo o que eu precisava saber...
Tudo aquilo que sua boca insiste em não dizer.
E os olhos deixam claro;
Mais do que água,
A verdade estampada
Em sua doce face.
Os teus olhos te denunciaram!
Deixaram bem claro,
Deixaram transparecer;
O quê? não sei, me diga você
O silêncio é a chave que abre todas as portas.
Alivia a tensão no momento da ira, da revolta;
Na sequência abre as portas da reconciliação
Com o teu amor, ou quem sabe até mesmo, teu irmão.
O silêncio é a chave que abre a porta da sabedoria.
Pouco valem as palavras em dias de agonia.
Pois em suma, elas resultam em uma morte precipitada;
É como uma faca cravada no peito de quem amava.
O silêncio é a chave que abre todas as portas.
A ambição demasiada, fez de um anjo, demônio;
Fez de um homem sã, insano;
Fez dos répteis, reptilianos;
Fez da luz sombra, e das sombra luz.
A ambição demasiada, fez de uma pátria mãe
Capitão do mato com açoite em punho;
Fez de seus filhos escravos,
E de uma raça, uma cor, inferior.
A ambição demasiada fez de línguas, espadas afiadas;
Fez da carne navalha, e das balas poder;
Fez senzala de morada, fez da paz uma utopia;
Fez dos belos dias, madrugada fria.
A ambição demasiada, fez de 'santos', hereges;
Fez das preces, tormento e não salvação;
Fez das mãos dos homens, armas;
Das armas se fez convicção!
Entre a BELEZA e o CONHECIMENTO
A beleza se esvai com o passar do tempo.
O conhecimento é agregado com o passar do mesmo.
A flexibilidade é perdida, mas o conhecimento é agregado e,
Prolongado.
A beleza se esvai em um acidente horrendo.
O conhecimento nunca é extinguido,
Mesmo sem as pernas o menino ainda é rico;
A mulher mesmo sem seus seios, ainda é rica;
O homem mesmo sem seus testículos e músculos, ainda é rico
Quando ele mesmo busca o conhecimento ao invés da beleza corporal;
Seja ela em forma de bíceps grandes ou abdômen sarado.
A beleza se esvai com o passar do tempo.
É como uma chuva passageira, que molha a cidade inteira, porém
Não atinge seus reais objetivos;
É como uma rocha forte e grande, que mesmo com estas características
Nunca será capaz de brecar, a ação do tempo e sua corrosão impetuosa.
A beleza é tão frágil quanto uma criança sem amparo;
O conhecimento é tão forte quanto a rocha, com uma diferença gritante:
Nem mesmo o tempo será capaz de atrofiá-lo;
Já para a beleza, o ontem e o hoje se entrelaçam constantemente.
Até mesmo as flores murcham depois que são pisadas.
Assim também é com o amor minha cara
Por maior que seja, um dia ele acaba, se esvai como a areia por entre os dedos.
O amor deve ser como águas calmas de um mar sem fim; mas nunca um pesadelo indescritível.
Os sorrisos causados pelo amor devem ser incompreensíveis; mas nunca tristes.