Ismael Tavernaro Filho
Nossas escolhas, quem irá vivê-las somos nós! Outras pessoas serão influenciadas, é inevitável. Mas em última instância seremos nós o juiz e o réu.
Enquanto digo com olhos marejados que amo a humanidade, carecem frases gentis aos que moram parede e meia.
Talvez uma das grandes dificuldades do matrimonio é que você acorda e vai dormir com um espelho refletindo sua própria imagem.
Desgraçado seria eu se carregasse peçonha na língua. Quantas vezes falei da má índole de fulano, ou fiz dele espelho das minhas virtudes. Quem sabe se em seu lugar não faria igual ou coisa ainda pior. Nossas aureolas só existem até serem colocadas à prova, fora disso guardemos nossas línguas dentro da boca que é seu lugar natural.
Em última instância, o altruísmo seria relativamente mais fácil na convivência social, porém cuidado ao cavar mais fundo – os ditos demônios são aqueles “caídos do alto”.
Se encontramos alguém debruçado na esquina falando sozinho, deduzimos que é louco, no entanto, o mesmo sujeito prostrado em templo religioso conversando com o divino é visto como devoto. Somos realmente estranhos...
Não existe nada mais real na exitância, do que a própria realidade que damos para as coisas existirem