Isaías Gresmés
ah! essas morenas.
Ah! Essas morenas...
Altas, baixas, pequenas
Não importa a estatura
Elas têm um quê de ternura
E exalam sensualidade
Que afirmo em verdade
Não haver no mundo flor
Capaz de emanar odor
Como os dessas majestades
Ah! Essas morenas
Altas, baixas, pequenas
Não importa o tamanho
A verdade é que me assanho
Com essas lindas morenas
Que, altas, baixas ou pequenas
Não importa a medida
Elas são desmedidas
Na arte de amar
No charme de encantar
No feitiço de provocar
Com seus intensos rebolados
Que eu, um pobre coitado
Ao vê-las, me assanho
E não importa o tamanho
Eu, como um lambari
Permaneço parado,
Sem fugir, fisgado
Pelos seus requebrados
Pelos perfumes exalados
Dessas musas morenas
Que, grandes, médias ou pequenas
E importa o tamanho?
A verdade é que me assanho
E permaneço cativo
No amor ativo
De forma serena
Esperando por elas
As minhas donzelas
De peles morenas