IsabelMoraisRibeiro

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Tu és o lobo que devora-me o corpo
O coração
A alma
Como o fogo que arde
Numa fogueira de pinhas
E de giestas
Os meus carinhos são teus
Tu és o lobo que me beija
Que acaricia o meu corpo
Tudo em mim hoje é selvagem
Aveludado e sem medo..
Deste chama e alento ao meu coração
És o Lobo que me cobre com amor
E caricias
O teu corpo é e será para sempre.
A minha fonte de água pura
Onde sacio a minha sede desta
Minha desvairada vontade
Rasga-me a carne
Devora-me por completo
Entrego-me a ti predador
Devorador de carne
Vasculho e abraço os nossos lençóis
Com esperança de te encontrar
Ainda sinto o teu cheiro
O aroma do suor na nossa cama
Amo o tua maneira despojada e sedutora
Tu és o lobo que acorda dentro
De mim o que está adormecido
Espero-te e não respiro até à próxima Lua.!

Abrigo o meu pranto
Mudo de fragas
Florescem as giestas
As estevas, o jasmim
Lavo as insônias
No relento do orvalho
Das madrugadas frias
Onde chegam os murmúrios
Reflexos tumultuosos
Silenciosos e frenéticos
Onde perco-me nas encostas
Nas encostas de ti.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Senhor
Protege-me sempre dos lobos.
Vestidos de cordeiros.
Que eu jamais perca a minha fé.
A minha esperança.
Que a justiça dos justos seja sempre feita!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Encontro na tua sombra.
Quente do deserto.
A luz dos meus dias.
Na tua pele, a água do mar.
Na minha, a água do rio.
Onde desaguam.
Desaguam as águas da vida.
As lágrimas, guardam todas as águas
Das chuvas de alegria.
Os ventos escrevem na pele.
Como na ponta dos dedos.
O mais antigo sussurro.
Feitos de carícias e carinhos!.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Nos dias chuvosos, nas noites escuras.
Sinto algo obscuro dentro de mim.
Deve ser medo, que não tem medo.
Mais uma noite sombria.
Uma tempestade que me espera.
Descem os lobos da serra, dos montes.
Oiço uivarem de fome.
Sei que sentem o mesmo que eu sinto "medo"
O vento faz tremer as minhas janelas.
Os seus uivos de fome, causam-me compaixão.
Tenho uma admiração por lobos e muito respeito.
Por saberem conviver em matilha e na solidão.
Os lobos são livres, amam a sua liberdade.
Matam porque têm fome.
E nós somos escravos sem esperança.
Que devoramos a terra.
Matamos sem fome, por pura vaidade
Somos selvagens, sem dó...
Nem piedade.
Inimigos de nós próprios.
Egoístas, sem escrúpulos.
Neve lá fora, uivam os lobos
Descem a aldeia cheios de fome.
Pelas fragas, ribeiros e rios deste nosso Portugal.
Nós somos covardes.
Como uma matilha de ferozes solitários!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Amo-te em cada beijo que te dou
Amo-te em cada olhar sobre a lua
Amo-te em cada verso feito no silêncio
Amo-te em cada poema que me escapa por os dedos
Amo-te nos gritos das minhas noites
Amo-te por cada lágrima que cai de alegria
Amo-te nas minhas memórias longínquas
Amo-te e busco-te ferozmente em cada palavra
Amo-te em cada objeto da nossa casa
Amo-te e desejo-te cada dia mais!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Acalma meu amor...
Esta minha dor e agonia.
Desta solidão...
Que em mim fez a sua morada.
Acalma-me meu amor.
Da vontade louca de beijar a tua boca.
Que invade de desejos.
Esta pobre alma que acorda assustada.
Acalma-me meu amor.
Deste frio que gela o meu coração.
Das imagens guardadas.
E memórias escondidas.
Acalma-me meu amor...
Das noites em agonia.
Que me faz sonhar contigo!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Dou-te os meus beijos
O meu corpo presente.

Dou com toda a certeza
Tudo que tenho cá dentro.

Deste meu corpo cansado
Destronado pela dor.

Onde aqueço o meu regaço
Da amargura da vida.

Só não te dou minha cruz
Porque tu já a tens meu amor!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Grito
Grito por ti esta noite.
Soletrando na dor o teu nome.
Vazio de uma infinita saudade.
Perfeição louca das estrelas.
Transporto no olhar um grito.
Abraço no silêncio da noite.
As memórias esquecidas na solidão.
Bebo o néctar dos deuses.
Com a fúria dos sentimentos
Fiéis e cúmplices.
Brumas livres, soltas de detalhes inquietos.
Instante de um paraíso, desafiando o tempo!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Procuro em ti.
Um pedaço de mim.
Nas Silvas...
Que entram na minha alma.
Cheias de espinhos...
Que cravam em mim.
A minha alma desaba lentamente.
Sobre uma calçada fria.
Travessa de degraus.
De uma casa vazia.
Perdida
Esquecida
Poemas que voam no vento.
Onde ninguém os apanha.
A chuva cai em gotas.
Escondendo as lágrimas de sal.
As lágrimas...
Criaram um lago.
Um lago dentro de mim.
No silêncio da noite.
Oiço um grilo falante.
Na minha pobre solidão!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Vivo na cavidade!
Na cavidade molhada da tua boca.
Donde cultivas os beijos ardentes.
Com o sabor a alecrim do vinho tinto.
Aroma de morangos, cerejas e chocolate.
Vivo com esta humidade que transporto.
No vento, agarrado a tempestade.
Tentando partir os vitrais do esquecimento.
Vivo todas as horas da noite.
Desejando.
Alimentando os suspiros da paixão.
Vivo tudo isto em ti.
Em ti meu amor nos teus "beijos" !

Inserida por IsabelMoraisRibeiro