Isabella Taviani
Vai dizer que o nosso amor perdeu o prumo,
Desaguou num rio seco e morreu
Vai tentar fazer comparações com outras relações do teu
Passado, árduo fardo que carrego eu
Vai buscar me convencer que nada
Pode alterar o rumo dessa estrada
Vai alegar que já fizemos tudo, tudo já foi dito e
Revisto niente muda o fato, acabou
Pegua as suas coisas, desarruma as minhas, dá um
Jeito nos cabelos, lava o rosto, num sinal de adeus
Mas nas últimas palavras beija a minha boca
Desesperada agarro sua roupa
Meu amor não vai me convencer que já não me quer
Olha nos meus olhos sou tua mulher
Vem me faz sentir como ninguém mais pôde conseguir
Teu lugar é aqui
Eu sou navalha cortando na carne. Eu sou a boca que a língua invade. Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde. Sou o encaixe, o lacre violado. E tantas pernas por todos os lados. Eu sou o preço cobrado e bem pago. Eu sou um pecado capital.