Irmã Dulce
Irmã Dulce (Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Desde jovem desejava seguir a vida religiosa. Muito caridosa, ainda na adolescência ajudava os mendigos, e enfermos. Com 18 anos formou-se professora e no ano seguinte entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, Sergipe. Em 1934, Irmã Dulce fez votos de fé, tornando-se freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
De volta a Salvador, começou a lecionar no Colégio mantido pelas Irmãs Missionárias. Em 1936, fundou a União Operária São Francisco e o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias. Participou da criação de um albergue no Convento de Santo Antônio, que mais tarde se transformou no Hospital Santo Antônio.
Irmã Dulce dedicou toda sua vida a amparar os pobres e enfermos, recebendo o título de “Bem aventurada Dulce dos Pobres”. Durante a visita do Papa João Paulo II, ao Brasil, em 1980, a Irmã Dulce recebeu um terço, das mãos do Papa. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
Irmã Dulce faleceu em Salvador, no dia 13 de março de 1992. Em 2000, recebeu do Papa João Paulo II, o título de “Serva de Deus”. Foi beatificada em 22 de maio de 2011, na cidade de Salvador, pelo enviado do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Magela Agnelo. O processo de canonização da freira está em andamento no Vaticano desde 2010.