O que me fascina na mulher é a sua existência.
Ontem a mulher era vítima porque era submissa. Hoje ela é vitima porque é livre. Definitivamente, o erro não está na mulher.
O homem nasce de uma mulher, constrói e destrói por uma mulher e, antes de morrer, chamará por uma mulher.
As mulheres não precisam de um dia no ano para serem lembradas, elas necessitam, nos outros dias, não serem esquecidas.
A mulher é a única felicidade tangível e intangível ao mesmo tempo. (Ou a expressão dela.)
Enquanto durante a chuva, alguns pingos - imprudentes - molham o homem, outros pingos - afeiçoados - contornam a mulher.
Para algumas pessoas a dor e a fome são invisíveis. Para outras pessoas elas são invencíveis.
Todas as mulheres têm temperatura elevada.
Quando amam, esquentam!
Quando odeiam, fervem!
Quando amadas, iluminam!
As mulheres que viviam sozinhas ontem, eram incompreendidas.
As mulheres que viviam sozinhas hoje, são admiradas.
Invisível é o amor de uma mulher. Querer visualizá-lo é diminuir os seus efeitos.
Antes de amar, os homens se apaixonam. Antes de amar, as mulheres admiram
Somos todos dependentes da voz feminina. Necessitamos ouvir as suas tristezas nos agudos, as suas alegrias nos graves e os seus prazeres nos murmúrios
No passado as mulheres foram vítimas dos desejos dos homens. Atualmente, os homens são testemunhas dos desejos das mulheres.
A guerra é o pior exemplo para as crianças entenderem a paz.
Na primeira ameaça à paz, a guerra já passou dos limites.
Somente em tempos de guerra deve-se lamentar da juventude.
Quando os jovens são convocados à guerra, as primeiras vítimas são os pais.
Em todas as guerras existem três principais áreas de conflitos. Vaidade, ganância e poder.
Numerosos são os vencedores pós-guerra. Morte, dor e fome são os primeiros.
Eu não vejo arte alguma na guerra.
Somente natureza-morta.
Nem mesmo nas guerras as mulheres têm paz.
A guerra sempre tem direção, mas nunca tem sentido.
A guerra sempre termina para quem morre, mas nunca para quem sobrevive.
Todas as mães têm o mesmo defeito. São eternas, mas não vivem para sempre.
Mesmo quando os filhos dormem, as mães não cochilam.