Irair Paes Landim Junior
Senti sua falta quando soube que não iria vê-la
A saudade me chamou e me disse pra ser resiliente
Minha mente não quis esquecê-la
Embora pensasse em ser desistente
Terreno árido e quente preencheu meu coração
O desejo de entregar-me à saudade
Alimentou a mente, que não queria ser a dona da
razão.
O amor soltou a minha mão ao saber que não queria sua companhia
Há quanto tempo não a seguro por sentir-me que não a merecia.
Imprevisível é o homem que abandona a crença
O amor o encontra e o dissuade que é previsível
Render-se em face daquilo que o faz crer
Prova o quanto aquele é previsível.
A estrada sem fim não foi criada para quem faz sua história
Todavia, quem não a edita é quem deve andar num caminho sem volta.
Ouvi você me chamar
Escutei você articular
- Respondi: Quando virá ?
Pois quero viver
Quero você
Tenho mais pra emitir
Mas o farei quando a vir.
O sonho é um sonho
À maneira que a realidade é realidade
Assim sou eu a te falar:
Comigo quer casar ?
Fechada está a minha mão
Quando a ouço dizer ao meu coração:
Não se estregue à solidão
Sua mão a vida abrirá
E eu viverei no seu coração.
Amar novamente é o que quero
Vai além do desejo
Aspiro tê-la em meu pensamento
A fim de ouvi-lo o que tem a dizer
Tudo que apeteço
Tudo que ambiciono
Está relacionado a você.
Por meu nome o amor conclamou
Meus ouvidos o ignorou
Pelas noites escuras, os implorou
No entanto, quem os revindicou, o deixou.
— Quem é você ? Perguntei.
— Sou o Âmago. Respondeu.
— O que há dentro de você ? Repliquei.
— Um vasto vazio. Redarguiu.
Sonhei que te abracei
Acordei
Chorei
Em sonho te amei.
Acordei
Sorri
Em realidade te vi.
Beijei
Toquei sua mão
Fez palpitar meu coração.
Saí
Te levei
Falei sobre nosso momento
Declamei:
— É você quem pedirei em casamento.
Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Seus ouvidos a abraçou
Com um gesto a tocou.
Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Enlaçaste-a
Próximo a ti a deixou
Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Por ela foste cingida
Por ti se encantou
Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Há quatro anos tu a ouve
Há quatro anos a ela se dedica
Coragem!,
Coragem!, tu continua a ouvir
Coragem!, tu continua a evoluir
Coragem!, continua dizer a ti.
Tu és uma espetacular profissional. Empreendeu dedicação para iluminar nossa mente com o conhecimento. Brilhante professora você é. Tão somente se rendeu para doutrinar discentes em cujas mentes plantou a sapiência. Alegre és tu quando ministra aula. Sorrisos dos lábios gentis daqueles seres iluminados arranca com apenas um gesto de afabilidade. De tudo que poderia desfrutar de tão belo naquele ambiente educacional, tu foste a escolhida. Ao seu nome dedico estes versos.
Sonharei com você todos os dias
Porém, como é um sonho
Acordarei e morrerei
Por acreditar que não mais a verei.
" O amor fora embora. Morrerei! ".
Quando a declarei, não estava vivo
Para acreditar que não a verei.
Sorri quando te vi
Tentei disfarçar
Contudo, quando o coração se compraz,
Não há o que negar-lhe,
Pois desejo amar-te.
Poesia da Solitude
A solidão é a mais cruel dos sentimentos
Nem sequer leva em conta os entes
Abraça quem está próximo dos semelhantes.
Do amor faz sentir saudades
Como um pássaro enlaça seus filhotes
Assim é a soledade.
A solitude é o mais selvagem das sensações.
Ignora quem está ao redor; toma o seu lugar.
Ao seu lado está. Propínquo permanecerá
A ela, quem vencerá ?
A solidão da crueldade toma forma
Às tuas vestes se amolda.
Aos ouvidos declama a mais sombria poesia:
- Estás contente ? À cercania estou.
- Estás descontente? Amplexo ardente.
Onde estás, lânguido gladiador ?
Ermo desértico é o âmago daquele solitário.
Da sua alma dá risadas.
Do coração triste, sai palavra desolada
Os pés do coração ao lugar inóspito o arrebata
As mãos ao encontro do seu peito o agasalha.
De longe o trouxe. Perto o deixa.
A natureza do mais temível sentimento é a soledade.
Intensa como calor glacial é a calmaria do coração isolado.
Frio que derrete as geladas montanhas da Felicidade.
Essa é a solidão.
Essa é a soledade.
Tempo desamigo
O Tempo é indecifrável
Não permite saber
O tempo a ser gozado.
Após um tempo
Deixa-se compreender
Por quem não soube feitorizá-lo.
Ler a si mesmo é como ler um livro; você passa a página da própria vida, não da vida de outro autor.
Dizer ‘desculpe-me’ ou 'perdoe-me' é uma evidência de o bom relacionamento com o/a ofendido/a ser mais importante do que os interesses do/a ofensor/a.
Não dizer ‘desculpe-me’ ou ‘perdoe-me’ é uma evidência de os interesses do/a ofensor/a ser mais importante do que o bom relacionamento com o/a ofendido/a.