Iolanda Sophia
Eu já rasguei muitos caminhos,
E me reescrevi com bastante estranheza,
EU SOU UM PÓ ESTRANHO!
Mas de tamanha pureza...
Uma menina,
Uma mulher,
E amante,
Iolanda!
ANDA Sophia...
Por que eu não sou equilibrista, longe de mim, manter os meus pés colados numa superfície.
Prefiro pular cordas e roubar bandeiras: Eu sou teimosa!
Em momentos chegarão bem perto de mim, em outros não me encontrarão e ainda insisto me sentirão pela metade.
Talvez, por que uma parte de mim vive outra aspira nascer,
E de tanto querer, nascera...
Deixemos aqui, a expectativa de um futuro agradecimento pela metade.
Mas nos contentemos e sejamos inteiras, na carência da completude.
Vivamos a angústia e o êxtase das obras incompletas...
Estou cheia de nós e sinto-me ao meio,
Crescendo em esperança,
Cogito:
Se me completa, vingarei.
Se me rejeita,
Eu espero a vingança!