Inaldo Ferreira
Esse convívio, longe de ser relacionamento, não se baseia na verdade, nem tão pouco busca a felicidade. Ja há muito deixou pra trás o respeito e se faz de costuras podres e manobras ardis.
Esse ensaio, que se escreve de lápis e se constrói de trapaças, nos suga a alma, não como essência, mas como preço, nos fazendo pobre de espirito e secos de emoções.
Tudo se resume a desejo e interesse, nada é translúcido, real e verdadeiro.
É trança de fios rompidos que desfia ao menor esforço... tem aparência, não tem resistência.
Construístes um nada, que não completa nada, que não sustenta nada e nada acrescenta.
Infeliz... Pesavas que prendias um enquanto te dava ao outro.
Te fazias de autora, te sentias manipuladora, artífice, criadora.
Eras nada, nada além de um vazio evacuado...
Tentando salvar tudo ficastes sem nada, porque nem tu és, nem tu tens, nem tu podes...
Vai... Teu tempo ja se descortinou... O dia veio... A luz revela tuas entranhas podres. Haverá quem queira... Abrutes!
Adeus... So adeus!
Noite longa
Sono curto
Pensamento abundante...
Vi as horas passarem...
O tempo, alguns flashs, sonhos, possibilidades...
Ouvi redobradas vezes tudo o que falastes...
Por alguns instantes engasguei, chorei...
Mas a vida deve e só pode ser vista como uma estação... Uns saindo, outros chegando...
Que chegue também essa desejada cidade... A tal felicidade!
O novo é sempre carregado de esperanças...
Então, viva a mudança!!!
Minha filha, hoje você completa 15 anos. E que magia tem isso?
Não sei exatamente, nem sei se alguém pode responder seguro e certo.
Que diferença tem de outros natalícios?
Não vou descobri, talvez não precise.
O que preciso dizer, ate como testemunho da grandeza e soberania de Deus, e que, você é um milagre.
Então... Imagina a alegria que enche o meu coração em ter sido escolhido por Deus para ser teu pai.
Agradeço a Deus por ter honrado meus sonhos, de cumprir o desejo do meu coração, de ter você, minha filha, meu tesouro!
Parabéns!!!
Hoje eu vi...
Rostos alegres,
Rostos tristes.
Hoje eu senti...
Êxtase,
Desilusão.
Hoje... Eu entendi mais um pouco a alma humana.
Hoje... Eu percebi a transitoriedade das conquistas.
Hoje... Eu aprendi definitivamente que o som do aplauso é fugaz.
As alegrias passam, a elas... A memória é fraca.
As tristeza passam, a elas... A alma é sensível.
Não serás lembrado pelo abraço na vitoria, muitos, assim como tu, o farão.
Serás engrandecido pelo conforto na tristeza, pois a alma dos que choram, são como tábuas de pedra onde se escrevem grandes historias.
Estou ansioso...
Uma sensação de espera interminável.
Esperar por uma coisa que nem sei o que é...
Nem sei quando e se chegará..,
Uma alguém...
Uma coisa...
Sei lá!
So sei que é uma tortura mental, emocional, psicológica.
Uma verdadeira guerra, de mim, em mim, contra mim mesmo.
É tudo isso!
É nada disso!
É um eterno...
Não sei.
Um talvez.
Possibilidades.
So sei que cansa, suga, destrói em dose lentas...
Veneno em conta gotas.
Preciso romper o ciclo, a forma, a cerca...
Preciso subir, enxergar de cima... Ter a visão panorâmica.
Quem sabe isso produza a construção do escape, um caminho... Saída!