Ilze Zanin
Dia dos pais na pandemia de 2020.
Dia dos pais, comemorado neste domingo, 9 de agosto de 2020, uma data que jamais será esquecida, uma data de reflexão, uma data de meditação, pois são muitos, muitos pais que estão distantes de seus filhos por causa deste momento de reclusão, momento de isolamento, momento de ficar consigo mesmo em razão de um novo vírus que assola o Brasil e o mundo todo. E isso fique claro, que todos os pais gostariam muito de um abraço de seu filho, um afago nos seus cabelos brancos, na sua cabeça calva, uma palavra dócil, um olhar, um sorriso, uma visita rápida de seu filho a sua casa, não importaria, seria gratificante, com certeza esperaria no próximo ano dia dos pais com o coração cheio de agradecimento a Deus. Mas, veio o novo coronavírus mudou totalmente a comemoração do dia dos pais que era feita todo ano, no segundo domingo de agosto. E agora? Nós, filhos, o que fazermos? Eu mesma, digo com o coração apertado que não posso abraçar o meu pai, não por que essa doença ou... outra o levou para outra vida, não!? Ele está aqui, está neste mundo, mas não posso vê-lo. Não ir até ele e nem ele até a mim faz com que a comemoração seja diferente. Enquanto aqui o risco está alto no contágio com o vírus, na cidade dele o risco está baixo. Então, o que fazer? Porque eu gostaria muito de abraçá-lo, de olhar nos seus olhos, de conversar, de sorrir com ele. Mas, eu o amo muito, então primeiramente vou dar graças ao Senhor por ter o meu pai comigo, mesmo distante, não importa, eu telefonarei e direi a ele o quanto é importante para mim, porque sem ele, eu não estaria aqui, eu não seria o que sou, eu diria: pai, o senhor é importante na minha vida. Eu te amo... Obrigada Deus.