Ilana Casoy
Estou assombrada, que história mais triste, sinto uma aflição imensa. Crimes de família não são crimes comuns, do cotidiano, da vida humana, da maldade caricata. Crimes de família são feito sacrilégios, romperam a última barreira, tornando-os insuportáveis, intoleráveis, incompreensíveis, impensáveis.
A ação do "serial killer" não depende da atitude da vítima e o motivo do assassino, em geral, só faz sentido para ele mesmo. Portanto, a melhor prevenção para não se tornar uma vítima é… rezar!
Penso ser importante que todos percebam como é fácil um lobo se vestir em pele de cordeiro em uma cultura na qual o belo é bom e o feio é mau.
A escrita sempre foi minha maneira de me exorcizar, me expressar livremente e até de me entender melhor.
Tem muita gente criminosa que não nasceu má. O crime não é a pessoa inteira. Ele pode ser um momento.
Não estava de forma alguma preparada para o que encontrei: um ser humano que tem absoluta consciência de suas limitações, que não entende o descontrole de seus atos, que busca uma explicação para eles e é dono de um intelecto preservado.
Não importa a teoria, serial killers não se enquadram em nenhuma linha de pensamento específica. Na verdade, são um capítulo à parte no estudo do crime.
O que há em comum entre eles? Infância negligenciada, vítimas de violência sexual, física e psicológica precoces, inabilidade escolar, sem norte, sem “casa” e sem um agente disciplinador.