Igor Moraes Dias Lopes Vieira
Soneto da laetitia
Em Veneza a laetitia em tudo reina
Mas com o tempo ela há de estiar
Assim como as lindas flores, com o tempo hão de secar.
Entre as papoulas italianas o inverno tem de chegar
O templo de laetitia é onde hão de descansar,
Até o inverno da tristeza por fim acabar
No tempo há dois caminhos, que levam a dois pergaminhos
Que por mais que parecidos são distintos
A amizade e amor são separados
Mas por uma linha tênue são ligados
Mas no fim ambos levam ao mesmo caminho
A laetitia os recebe com apreço
Os que ousaram cruzar a linha
E por fim chegar ao romantismo
Ó natureza, estado de perfeição total
Que por maior que seja cabe no coração
Que mesmo estando em tudo não é nada,
Comparado com toda a vastidão
onde toda a vida se abriga
Desta terra prometida,
que foi percebida por mim
e por deus favorecido
No galho da árvore, o tordo canta,
E acende a chama do meu coração,
Que me ilumina para a aceitação
E tudo esta maravilha em chamas,
Cuida deste milagre,
Para posterior salvação.