Igor Macedo Montalvão
Questionar o ser supremo, suas razões e omissões faz parte do que somos, para se ter um senso critico, não basta ser ateu, tem de haver discernimento.
O mito, quer queira ou não, está em todos os lugares, a ciência é questionável, a sua eterna busca pela verdade exige o dialogo, se estes que se dizem cientistas e se vangloriam a todo tempo, não se julgam capazes de debater as suas próprias conspirações, não lhes cabe determinar a utilidade e a finalidade pratica da filosofia, pois está se presta ao amplo debate e a reflexão dos fatos.
A natureza mantém os capazes e despeja os incapazes, não será diferente com seres humanos, serão vítimas da seleção natural, mas, sobretudo, do caminho que escolheram.
Falo o que falo, escrevo o que escrevo, mas nem tudo que falo e escrevo, reflete o que verdadeiramente penso.
Trocar o certo pelo errado, para agradar a quem não pode ser agradado, é como parcelar o parcelamento, um dia fatura final chega.
A verdade só machuca aqueles vestem a carapuça, aos alheios a culpa, ela é agregadora e substancial.
O muro de Berlim, um dia se rompeu, porque nem tudo se resolve com um muro e quem escolhe ficar encima dele, assume o risco de cair para um dos lados, inclusive para aquele que não gostaria.
O cidadão não deve ser um mero anônimo formador de multidão como se fosse um escravo da sociedade, deve ser um nobre contribuidor com justo reconhecimento por todos os seus feitos.
A vida está cheia de oportunidades e novos caminhos, não permita que as intercorrências cotidianas frustrem o seu espirito mais otimista. Ao seu próprio tempo, o destino segue o seu curso.
Em um mundo cada vez mais sóbrio, onde os compassivos se frustram, os ousados são encarcerados e os que ficam em cima do muro sempre caem, a maior arma da atualidade é a vontade. Vontade de viver. Vontade de lutar. Vontade de vencer.
O sentido mais estrito da palavra amar não é ter obsessão por alguém, não é querer ter relações libidinosas com outrem, é simplesmente querer o bem do outro. É viver e deixar viver cada segundo na melhor posição possível até o êxtase da felicidade e da realização.
Não existe uma direção única, um caminho correto a ser seguido, pois se assim fosse, não haveria a diversidade, as espécies, os humanos e suas vidas complexadas. Haveria apenas uma manada enfileirada marchando na direção do sol enquanto se perde na imensidão do horizonte a procura da felicidade e da satisfação, sem se dar conta de que o caminhar é em vão, pois não se pode alcançar no meio exterior aquilo que está dentro de si. A satisfação não é uma conquista, é uma descoberta pessoal.