Igan Figueiredo Mainieri Silveira
Já não sei quem sou mais
Perdi meu coração e alma
Em algum lugar dentro de ti
Peço que não os devolva
Pois em você andam vivos
E em mim jazem mortos
Estandartes da dor e beleza humana
Em sempre diversa dualidade
Me fazem chorar com palavras
Poemas de dor
Poemas de amor
Cujo tema constante
É aquela que roubou minha calma
Meu coração e alma
Que une sonhos com realidade
Em cada traço de seu corpo
em cada trecho de sua história
E como um beija flor
Todo dia tomo do teu mel
Que corta,fura e dilacera
Como uma seta
me fazendo menos humano
e mais poeta...
Nada como estar apenas consigo mesmo e só isso bastar
Viver a eternidade de cada momento
Sem ter que pensar no amanhã que construo hoje
No agora que já passou
No agora que ainda virá.
Tendo a si como desconhecido
Se vivem as maiores aventuras,pois
A maioria das descobertas que valem a pena
Já nasceram conosco.