Desde há muito, para mim, a voz do vento diz mais que o burburinho dos falatórios.
Se não formos vigilantes e corajosos, continuamos na mesmice da rotina e decadência.
Se perdermos a capacidade de analisar, avaliar e questionar, seremos um fantoche perigoso, manipulável por pessoa, grupo, mídia ou sociedade.
Conhecimento adquirido é como ingrediente caro de culinária. Se não for utilizado na prática, no dia-a-dia, perde-se a validade, não serve para nada ou ninguém.
O ano promete ser de lutas e desafios, mas não é a vida assim mesmo?
Deus, que habita na Natureza, nos dará refúgio em sua hospedaria, não importa noite ou dia.
Em algum lugar, dentro ou fora de nós, há sempre beleza, esperança e fé.
Às vezes o ano começa esquisito e termina estranho, mas pode começar bom e terminar maravilhoso.
Há deuses em todos os cantos, mas um só Deus direciona todos.
O Criador se veste com elegância e jamais repete o mesmo traje na celebração da vida.
Há um mar de descobertas entre a terra e o céu.
Em terreno pantanoso eu prefiro a companhia do silêncio.
A causa maior da infelicidade humana é a inveja.
Eu habito minha casa, mas moro em meu sonho.
Tenho fé, sono, sede e fome, nessa mesma ordem.
Descobri a beleza indescritível dos matinhos e perdi a noção de jardinagem.
Pássaro tem bico, asa e alma.
Das flores eu conheço um pouco, inclusive a alma delas.
Estou prestes a desconfiar daquele que prega.
Entre pregar e contar, eu fico com as histórias.
Sempre vejo imagens em paredes, nos ares, nas águas e até em lágrimas.
Por onde quer que eu vá, um vestígio do belo me persegue, por isso fotografo.
As horas fartas de um vazio produtivo costumam levar até Deus.
O Mar tem dessas coisas: beleza, bravura e mistério.
A falta de silêncio me deixa atordoada.