Iara Filipa Fernandes Ruivinho
Às vezes olho para o céu
e sinto que vai cair.
Já não sei o que é meu
quero partir,
para onde não haja preocupação
sobre aquela tal traição.
Na ira da traição
sinto o meu coração,
parece uma bomba
que está prestes a explodir.
Basta mais uma razão,
para eu querer partir.
Sinto saudades da infância,
aquela tamanha inocência,
Que me fazia sorrir
com o pouco que me davam.
Sentia em mim
algo que me fazia feliz.
Sinto saudades de saber amar,
de me sentir amada.
Paro para pensar,
e dou comigo a olhar para o mar.
Não sei o que fazer,
e desato a chorar.
Sou rica mas não queria ser.
Estou sozinha mas não quero estar.
Não sou amada mas quero amar.
Não sei amar mas queria saber.
Ter dinheiro não é tudo,
gosto do amor
aquele que faz prevalecer,
mas sinto o meu mundo
a derreter.
Sem vontade
De permanecer.
Tudo isto é dor,
o sofrimento da traição.
A solução é o amor,
O amor e o perdão...
Sonhei que acordava,
num poço sem fim
eras tu quem me salvava
e te apaixonavas por mim.
Acordava sem ti,
noutro momento infeliz
percebia que sim,
eu gostava de ti.
Tarde demais para dizer
Tarde demais para falar,
estava prestes a acordar
quando me vieste beijar.
Percebi que era sem ti,
o meu fim
não conseguia dizer
só fazia sorrir.
Sorrir para ti
pensei que era lindo, sim
mas logo percebi,
que acordei enfim.
Seria um sonho,
Ou um pesadelo
acordar sem ti
Sem o meu laço de cetim