ian vioto querubim
O rancor corrói minha alma minha alma está ferida como se estivesse ferida pela a espada da vida o único modo desta dor ter fim é com uma morte rápida indolor ou com o seu amor é seu carinho que já mais terei novamente
"Nossas vidas são uma jornada única e intrincada, tecida a partir dos fios das pessoas que encontramos e das experiências que compartilhamos. Somos como livros abertos, cada capítulo moldado por interações e conexões com aqueles que cruzam nosso caminho. Às vezes, somos autores de nossas histórias, enquanto em outros momentos somos personagens nas histórias dos outros. A beleza está em perceber que somos todos um pouco de tudo e todos que já tocaram nossas vidas. Essa é a essência da nossa humanidade: crescer, aprender e evoluir juntos. À medida que continuamos nossa jornada, que possamos escrever capítulos que inspirem, ensinem e tragam amor aos corações daqueles que encontramos ao longo do caminho."
Desvendamos a jornada da alma através de um mundo impiedoso, onde a luz da esperança brilha mais intensamente nas sombras, lembrando-nos de que nossas batalhas podem nos conduzir à nossa própria luz interior.
Abelhas, com seu incansável labor, são artesãs da doçura, forjando néctar em ouro líquido com a determinação que nos inspira a nunca desistir de nossos sonhos.
Nas ruas iluminadas pela néon da cidade, somos agora uma extensão da máquina. Nossos olhos, janelas para uma realidade virtual, onde sonhos e pesadelos se entrelaçam. Somos espectros digitais, conectados por fios invisíveis, numa dança frenética de dados e informações. A tecnologia nos prometeu um paraíso digital, mas encontramos labirintos de código e incertezas.
Neste mundo cibernético, o que resta da humanidade? Em meio aos implantes cibernéticos e algoritmos que traçam nossos destinos, procuramos desesperadamente por algo que nos lembre de quem éramos. Somos mais do que meros dados e linhas de código; somos a essência da vida, a emoção, a luta e a esperança.
Em meio ao aço e aos circuitos, encontramos nossa humanidade na empatia que compartilhamos, na criatividade que nos impulsiona e na busca constante por significado. No turbilhão da era digital, somos desafiados a encontrar nossa identidade, a abraçar nossa humanidade e a moldar um futuro que seja uma fusão harmoniosa entre o orgânico e o digital.
Que esta reflexão sobre o mundo atual nos lembre de que, mesmo em um cenário cyberpunk, nossa humanidade é o nosso bem mais precioso, e a busca pela conexão genuína e pelo significado é o que nos mantém vivos.
Um casal autêntico e de família se apoia mutuamente, demonstrando amor, respeito e compromisso, construindo juntos um lar harmonioso e feliz.
"Sou um homem simples de desejos simples, mas de pensamentos complexos. Só existiram duas pessoas capazes de me compreender, e elas já não existem mais. Me sinto sozinho todos os dias, agradeço por ser humano, até porque eu não seria capaz de suportar a eternidade de solidão e incompreensão, ver mundos e estrelas desaparecerem, seres tão interessantes e diversos."
Ian Vioto querubim
"Sou um ser de desejos singelos, mas pensamentos intricados. Apenas duas almas compreenderam a minha complexidade, mas agora residem além dos limites do tempo. A solidão me envolve diariamente, e sou grato pela minha humanidade, pois não suportaria a eternidade de isolamento e incompreensão. Testemunhar o desaparecimento de mundos e estrelas, tão fascinantes e diversos, é uma perspectiva angustiante."
A grandeza que em mim habita
não foi moldada para este mundo,
nem para estas almas que me cercam.
Vago, sem pertencer a qualquer tribo,
sem me ancorar em fé ou lar,
desencontrado de tudo e de todos.
Sinto-me uma estranheza viva,
como se habitasse um inferno velado,
onde a previsibilidade é cruel,
como uma piada amarga contada sem fim.
Não sei se sou sábio demais
ou se estou preso ao ciclo do Inferno de Dante,
neste eterno retorno.
Pergunto-me, qual foi meu crime,
que me condenou a uma vida tão vazia?
Carrego uma grandeza invisível,
mas sou prisioneiro de carne e osso,
um espírito em jaula,
fadado a fracassar,
enquanto o mundo ri de meu lamento silencioso.
— *Ian Vioto Querubim*
"O olhar de um homem sério e de postura nobre é um reflexo da sua determinação e integridade, inspirando os outros a seguir com firmeza e honra, mesmo diante dos desafios."
"Para que um homem se torne verdadeiramente um homem, ele deve ser destruído, despedaçado, e moldado de novo. Como ferro contra ferro, é no choque e na dor que ele encontra sua essência. A verdadeira força surge do colapso, do momento em que a alma se parte e o coração carrega cicatrizes. É preciso ser quebrado, é preciso enfrentar a escuridão e sentir a dor da derrota, porque apenas na destruição se renasce como aço forjado no fogo. Homens criam homens, mesmo que isso signifique ser o golpe que os derruba."
Até o sol morrerá algum dia, mas nós somos divinos, somos deuses. Não é louco pensar que viveremos para sempre, testemunhando as pessoas partirem uma e outra vez, repetidamente? E, mesmo com toda essa eternidade, continuamos observando tudo isso, irmão — todas as maravilhas da arte e da criatividade humana, que parecem perder sentido diante da única pergunta que realmente importa: de onde viemos?
Eu aguardo ansioso pelo dia em que minha solidão finalmente cessará. Escrever é o que me resta enquanto o futuro, esse abismo incerto, se desenha à minha frente. Mas curiosamente, não sinto mais medo. Com um misto de cansaço e esperança, decido contar com aqueles que permanecem ao meu lado, ainda que poucos, ainda que feridos. Vou compartilhar suas dores e seus sonhos, viverei cada momento marcado por cicatrizes e, apesar de tudo, amarei, mesmo sob o peso da incerteza.
Sempre levei uma vida solitária, mas ao compartilhar a minha existência com você, ela ganhou um significado que nunca imaginei. Eu vejo você, vejo suas lágrimas espelhadas nas minhas, e percebo como a solidão nos envolve às vezes, mais densa do que jamais recordei.
Mas por que, então, esse vazio ainda me devora por dentro? Talvez seja o preço de saber que viver e amar também significa enfrentar, de peito aberto, os fantasmas que insistem em sussurrar.
O universo, às vezes, força a mudança. E, sim, pode doer – e muito. Mas, assim como o aço é forjado pelo fogo e pela adversidade, nós, homens reais, somos moldados pelos desafios. Devemos aceitar as pancadas que o universo nos dá, pois é através delas que construímos o nosso futuro.
É curioso e inquietante quando alguém olha nos seus olhos e pergunta o que deve ser feito sobre outras pessoas. Nesse momento, você sente o peso de uma decisão que não pode ser ideal para todos, pois o caminho certo para alguns pode ferir outros. Liderar o destino de alguém é um fardo imenso, mas também um chamado à responsabilidade — um lembrete de que toda escolha carrega consequências e exige sabedoria e empatia.
Por que fui agraciado – ou condenado – com a dádiva da vida eterna? Abençoado com a eternidade, assisto aos ciclos incessantes da existência, vejo aqueles que amo partirem enquanto permaneço, imóvel no fluxo do tempo, um espectador sem escolha. Serei eu a testemunha do fim? Mas quem, afinal, foi a testemunha do início?
Pensamentos ressoam em minha mente como ecos distantes, ora complexos, ora vazios, enigmas que carecem de solução. Sou um corpo mortal, frágil, carregando um espírito indestrutível – uma contradição ambulante. Esta imortalidade, seria um privilégio divino, um propósito reservado apenas a mim? Ou seria o mais cruel dos fardos, me obrigando a caminhar por eras sem fim?
Talvez não seja privilégio, nem castigo, mas o eterno retorno: uma dança circular onde tudo se repete, onde respostas escapam e apenas perguntas sobrevivem, renovando-se a cada ciclo. É poesia isso que sinto? Ou apenas um poema inacabado, rasurado pelo tempo?
Não sei dizer se sou um poeta, que canta a melancolia da eternidade, ou um pensador, que tenta desvendar seus mistérios. Entre criar versos ou ideias, entre sentir ou compreender, me pergunto: existe diferença? Ou tudo isso é apenas mais uma busca sem destino, na infinitude da minha jornada?
Dedicado ao meu conhecido colega Rubinho, que nos deixou cedo demais. Que sua memória permaneça viva nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Que onde quer que esteja, encontre a paz que transcende o tempo.