Hyago Santana
O Pouco qu'eu outrora tivesse
Deleitado em seus braços, chorava
Lembrando o quão importante era
Contente, mas sozinho estava
Querias simplesmente saber o porque
Dos teus lábios secos, sem mais cor
Sem amor, sem sabor
Sem o brilho que ali reinava
Teu suspiro cansado e sofrido
Refletia o arder da pouca alma que lhe restava
Apenas esperando a hora
Em que as estrelas sussurem seu nome pela última vez
Desejos ao vento
Inconscientemente, o meu eu
Conscientemente te abraça
Mesmo que com com braços
E toques, que não te trazem
Para perto de mim;
Permanentemente, minh'alma voa
Para lugares, onde o Ser,
Pode não apenas ser,
Mas tudo o que quiser, sentir
Flutuar, imaginar, desfrutar, viver;
Como a noite amanhecendo ao entardecer,
Como a madrugada anoitecendo ao amanhecer,
Como inúmeros desejos lançados ao vento do destino;
Meu único, é acordar e avistar ao lado, meu sonho.