Humberto Rodrigues ac.

Lágrimas, cristais da alma que rolam em meu rosto expressando o maior sentimento que sinto em meu peito,
o amor?
não! a mais profunda tristeza que congela minha alma e minhas lágrimas.

folhas secas como eu estão a vagar pela noite triste e fria como minha bela morte

A insatisfação da vida nada mais é que ausência de sonhos

A possibilidade de errar está associada com a coragem de acertar

Me sinto preso, acorretado ouço passos no corredor.
Mas ninguém me liberta desse carcere de lindo horror.
Ninguém sabe o que penso, o que quero.
Nem eu mesmo o sei.
Só sei que quero está sempre ao teu lado minha linda vampira.

Tuas mãos são frias como a da morte teu olhar tão profundo
Como a escuridão teu sorriso triste me leva a sentir que o que mais queria era poder repetir tudo aquilo que faziamos ao sair por aí sem rumo sem destino até a morte encontrar.

O amor, nunca é o que nos dizem
Muito menos o que pensamos mas
Mesmo assim o cultivamos mesmo
Sabendo que em algum momento ele
Acabará com todos nossos planos.

A beleza e as cores da primavera
Não existem mais.
As flores murcharam as folhas secaram
O sol escureceu.
Os pássaros! A os pássaros, onde estão
Vocês que saudavam cada amanhecer agora
Não o saudam mais!
Meu semblante caiu minha alma escureceu
Meu coração parou minhas mãos estão frias
O que me acontece?
Nada demais simplesmente a morte está a me afagar.

A alma outrora presa e adormecida agora grita de desespero e agonia. expressando a alegria
em meio as trevas da noite fria.
que acalenta os que a apreciam e sufoca os que a abominam.