Hugo Dalmmon
"A gente se desenvolve pelos campos pouco floridos da sociedade do século XXI, embreando-se nas rachaduras do análogo asfalto cinzento e firme da elite, acreditando que estamos proporcionando uma ruptura. E mesmo assim, saímos ao asfalto da riqueza, entretanto, sem conseguir refrigerar nossos corações, maculando nossas vidas com os gases poluentes da ganância, nos cegando pro que realmente importa, enquanto, ouvimos anestesiados às fábulas otimistas que nos prometem vitória, com o intuito, tão só, de nos criar a sensação de pertencimento e, assim, supostamente nos sentirmos melhores à mesa do jantar. Até que na forja completa, nos guiam a cair tão solenemente numa história de amor. Fazendo-nos acreditar com avidez que esse fruto floresce ao amanhecer."