Henrique Rodrigues da Silva
Eu não quero ter o comando das palavras;
Dos dogmas, dos valores alheios que não os convivi;
Quero seguir por minha convicção;
Dá para perceber o que digo?
Quero o sentido da minha direção;
Quero me colocar perto e, não distante de mim mesmo.
Disso, não devo me afastar.
Estou próximo, mas muito próximo de mim.
Vi-te, embora tu não percebesses a minha presença;
Viajei no tempo, revigorei a minha alma;
Senti a tua pele delicada e, como delicada, só para mim;
O calor da tua mão entrelaçada a minha;
A tua presença física marcante ao meu lado;
Como se fosse um só corpo a nos conduzir;
Numa só direção e ficta, embora assim transpareça;
Viajei no tempo, retroagi a outrora;
Mas estávamos ali, um ao lado do outro;
Tu não vás me entender nesse momento;
Mas um dia te farei ao menos compreender, o que aqui escrevi.
Vi-te, embora tu não percebesses e, te senti muito perto de mim.
O quão linda tu és que os olhos não param de te avistar e sacolejar em tua direção;
Linda na imponente estatura do corpo que preenche os olhos de quem te vê;
Linda na voz mansa e adocicada que extravasam em palavras que retratam admirável expressão de te ouvir;
Linda no brilho dos olhos que te é peculiar e que vazam no inconteste rumo da vida;
Linda na alma que emerge do teu corpo para fora em tuas ações e, em quaisquer situações;
E o coração? Eternamente lindo que nada precisa ser dito dele ou, a respeito dele. Ele fala por ti;
Tu trazes paz e prazer aos olhos que sem pestanejar revelam a enorme vontade de te ver;
E, porque não dizer que tu és linda em tudo e que tudo em ti se exterioriza em brilho único;
Remontam-se os anos;
Agitam-se os tempos que passam numa velocidade sem parar;
É o ciclo madural da vida que trazem as inexoráveis marcas ao corpo;
Que venham essas marcas;
Mas, é assim que te vi;
É assim que te vejo e;
É assim que eternamente quero te ver: linda, perenemente linda e, sobretudo, feliz, muito feliz.
E é assim mesmo. Em matéria de amor, quem dá as cartas de teu sentimento é o teu coração.
Nós, seres físicos, somos reféns dele quando o tema é o amor.
Ninguém ama uma pessoa porque quer, mas porque o coração assim determina.
O amor nasce sem dia, sem horário, sem local, sem que tu tivesses a oportunidade de escolher antecipadamente a pessoa amada, ou seja, se quero desta ou daquela forma;
O amor nasce e, sem que tu percebas, ele já tomou conta de ti.
Do teu corpo, das tuas ações.
E quando tu amas intensamente nada é obstáculo para o teu corpo, porque o comando vem dele e só dele: do coração.
Quem te dirá quanto a isto será o teu coração e tu serás refém da escolha dele, repito.
O coração de cada um, onde só ele tem o condão de definir;
E não te dará a menor satisfação das razões pelas quais levará o teu corpo a este elevado estado de espírito.
Muita relevância para ti há de ter o momento da tua vida;
O hoje, o amanhã e o depois;
Se há amarguras do passado, jogue-as fora;
Há bons lugares para isso;
Viva a vida;
Não abras mão de ser feliz.
Você saberá encontrar a solução para os seus problemas. Tenho certeza disso. A vida é um beco com saída, é assim que ela se apresenta para todos nós. O tempo te mostrará isto e ele cura também. Pelo menos minimiza as cicatizes que trazemos. Pense que em tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim. O lado ruim também é positivo, porque nos ensina, amadurece, nos dá reflexão. Se a relação não foi boa, ou não está boa, ou pereceu, os filhos que dela vieram refletem esse lado bom. Filho que amamos e sem a relação que hoje lamentamos não estariam aí nas nossas vidas. Estou torcendo por você.
Encarar a vida com naturalidade?
A vida dos tempos é a vida das fases.
A vida das vidas é a vida da nossa vida.
É a vida que nos aproxima.
O que quero da minha vida?
O que tu queres da tua vida?
O que queremos da vida que nunca nos separou?
É assim que fala o coração de uma mãe. Só quem é mãe sabe dessa força interior que explode para fora de si com tanta intensidade de amor em direção ao filho. Um amor puro, sem qualquer interesse. O único é o de amar o filho. Pai não tem essa dimensão porque há um diferencial orgânico insuperável nele que é o de não ter o ventre aonde foi gerado filho. O filho tá ali no ventre coladinho na mãe desde a concepção de seu nascituro, até o nascimento para a vida. É uma relação direta, sem intermediários. E lembraria aqui, finalmente, para a mamãe Andreia Palhinha o que Leopold Schefer disse numa de suas citações: “Só uma coisa no mundo é melhor e mais bela do que a mulher: uma mãe." Se sinta gratificada por isso.
A vida não é só doce, muitas vezes é amarga e bota amarga nisso. Todos nós passamos por nossas angustias, tristezas e turbulências que nos colocam muito pra baixo. Mas devemos entender que o ciclo da nossa vida é assim mesmo. Impõe-nos obstáculos que devemos superá-los. Faz parte dela. Todos nós somos assim. Todos, sem exceção. Pense positivamente e coloque na sua mente que tudo ao final vai sair bem. Que esses obstáculos serão superados e que a vida amanhã será muito melhor. Diga pra si que você será feliz, que você se merece. Que você é nova, bela, desejada e que tem tudo para prosperar. Pense no que a vida te ensinou e o que você poderá tirar melhor de aproveitamento desses ensinamentos. Isso fará bem pra você. E eu estarei torcendo para que você seja feliz. E quando você se sentir assim, lembrará que vale a pena viver e viver intensamente, pois este é o maior bem que temos e que Deus nos confiou.
Porque não viajar aos nossos tempos de quando éramos crianças?
Voltar as nossas raízes;
Mergulhar um pouco naquilo que está guardado para sempre dentro de nós.
O mato, o campinho improvisado da bola, os criadouros dos passarinhos;
Os pássaros soltos cantando sem parar, a casa do João de barro;
As soltadas das pipas.
As brincadeiras do pique – esconde, o amarelinho;
Todas as outras simples brincadeiras que nos faziam felizes;
Nada é segredo dessa época.
Porque não lembrar do lugarejo sem luz em que vivíamos?
A lama que enlameava o pé na rua de barro ao cair da chuva.
É .... O chão era mesmo de terra batida;
Lembrar da poeira num calor brando ou forte depois do secar das águas das chuvas;
Essa fase passa e aí vem a nossa adolescência.
E porque não viajar também aos nossos tempos dela?
Era o pré-vestibular para o inicio da nossa maturidade, não é verdade?
O primeiro emprego numa birosca de miúdos;
O conviver com a turma da cachaça que nela servíamos;
O uso da sinuca como instrumento de brincadeira dessa fase mais madura.
A caminhada até o colégio público.
O chegar à casa um pouco mais tarde do habitual;
As broncas dos nossos pais.
E o primeiro namoro porque não lembrar?
O primeiro namoro que quase sempre se constitui no primeiro grande amor da nossa vida.
Ele sempre nasce nessa fase da nossa vida;
O primeiro beijo que não sabíamos dar e que tivemos de aprender;
Aquele amor que pra onde íamos o carregávamos de forma intensa;
Como uma joia preciosa imperdível que não precisava lapidar;
Como se fosse algo infinito;
Que nunca acreditávamos que fosse acabar.
Lembrar de tudo isso nos dá saudades;
Porque tudo é absolutamente inesquecível.
Carlos Drummond de Andrade a respeito do tema, disse:
“Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa; se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.”
Tu estás revelando na exposição da própria imagem difundida, o lado da pessoa que não conhecia. Estou mais distante de ti.
Tô com saudade de ti “mulher meiga”.
Tô com saudade do teu sorriso, do teu sussurrar;
Tô com saudade da roupa, da voz, do teu caminhar;
Tô com saudade do teu cheiro “mulher meiga”, do teu carinhar;
Carinhar que não é uma invenção minha “mulher meiga”;
Pensando em ti, quase tu me fazes errar;
Mas, que erro gostoso é esse “mulher meiga”?
Que mesmo errando não consigo de ti me afastar.
As palavras nos unem “mulher meiga”, estar longe de ti, nem pensar.
Pensamento que vem lá das trevas e que o tempo passa, passa, passa;
E não conseguimos parar de nos amar.
Tô com saudade de ti “mulher meiga”.
Tu voaste como um imenso pássaro que ocupava o espaço como se ele estivesse ali só para ti;
Tu voaste para ver do alto como é bela a natureza;
Como são belos os topos das árvores que se espremem umas com as outras; os verdes que se somam numa linda decoração;
Tu voaste sentindo o calor diferente do sol vazando do infinito em direção a terra;
Tu voaste para sentir o ar mais puro e rarefeito tornando o vôo mais emocionante para ti;
Tua voaste para ter a visão privilegiada a distância de um imenso mar que chacoalha sem parar as margens da terra com as suas intensas ondas;
Tu voaste para sentir como é bela e rica a natureza que da terra não sabemos discernir com precisão a sua dimensão;
Tu voaste para sentir como é importante a liberdade de desfrutarmos livremente dessa natureza;
Se pudesse escolher um pássaro que melhor simbolizasse o teu vôo certamente teria enorme dificuldade em elegê-lo, porque todos são belos com os seus vôos;
Mas saibas que se tivesse de resumir esse vôo em sábias palavras eu não hesitaria em escolher aquelas ditas por Carlos Drummond de Andrade que disse: “O pássaro é livre na prisão do ar. O espírito é livre na prisão do corpo.”
Foi assim que te vi voando, Bianca Vilardo.
O que desejo a você nessa noite de natal é que você viva intensamente a sua vida bem vivida, com prazer, fazendo-a feliz.
A propósito, lembraria aqui as palavras de Érico Veríssimo: “A vida vale a pena ser vivida apesar de todas suas dificuldades, tristezas e momentos de dor e angustia. O mais importante que existe sobre a face da terra é a pessoa humana. E surpreender o homem no ato de viver é uma das coisas mais fantásticas que existe.”
O ser humano que Veríssimo se referiu é você, com a sua vida. Somos todos nós que habitamos esse planeta terra com nossas vidas. Saiba que ele construiu essas palavras para todos nós.
E porque não acrescentar a elas também as palavras do escritor Mário Quintana: “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.”
Você tem os seus sonhos, busque-os. Vá ao encontro deles e saiba que a sua vida é o condutor dessa empreitada.
As dificuldades, tristezas e as angústias se superam, pois o mais importante é você, com sua vida, aqui parodiando as palavras de Veríssimo.
William Shakespeare disse: “Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."
E Shakespeare disse isso se referindo logicamente as pessoas de modo geral.
Todos somos diferentes e nesse particular, todos nós já tivemos a oportunidade, é claro, de conhecer pessoas bem diferentes. Nós somos a rigor diferentes.
E, dentro desse contesto, conheci tempos trás um rapaz que era casado e em dada ocasião, numa conversa amistosa e despretensiosa que tive com ele me disse: “não ouso ir ao encontro da minha mulher sem antes avisá-la”.
Perguntei-lhe então porque haveria de comunicar antes a sua mulher e ele me respondeu: “Vivo com ela bem e não quero correr o risco de ver algo que não me agrade. Não sei se algo existe ou acontece, mas, prefiro não me arriscar e valorizar a vida que vivemos.”
Anos após eles se separaram ela ditou as normas dessa separação.
Ele tudo aceitou sem contraponto e me dizia: “Não quero atrito com a minha ex-mulher. Tenho dois filhos e sem atritos não terei problemas de relacionamento com eles e com ela, mesmo estando separado.”
Um estilo de ver a vida.
E o tempo passou, passou, quando surpreendentemente o rapaz passou a namorar a sua própria ex-mulher.
Nunca mais viveram como casados. Eram namorados e assim levaram a vida até que um dia ele faleceu e tudo acabou.
Conheci outro casal que vivia maravilhosamente bem. Ela evangélica e ele não.
Um dia a mulher tomou a iniciativa de propor de forma peremptória o rompimento do casamento. Um baque para ele. Para ela não que já tinha outro amor para por em seu lugar.
Ele, com um amor imensurável que tinha pela mulher abriu mão da sua participação nos bens do casal (três carros e quatro apartamentos), numa tentativa de reverter a sua situação, porque tinha certeza numa reconciliação posterior.
Ficou na mão, sem nada e, ela casada com o outro e com os bens que ambos construíram.
Outro estilo de vida.
Vi casais em que um deles resolveu investigar a vida do outro.
Contratou investigador particular e descobriu que estava sendo traído.
Com a certeza da traição resolveu partir para o confronto e se separou sem querer se separar. Fez o jogo da outra.
Mas vi também casais em que um sabendo que estava sendo traído pelo outro resolveu ignorar o fato levando a vida como se nada estivesse acontecendo, com sofrimento ou não.
Deixa a vida me levar, vida leva eu, como diz a canção.
Mais um estilo de vida.
Como disse William Shakespeare: “Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."
O casal Y
Se pudesse expressar numa só letra o estado de espírito de um casal em profundo conflito, eu diria que essa letra seria o “Y”.
Essa letra tem uma barra vertical que se segue única da base até um limite, que representaria a concordância, a uniformidade de pensamentos e temperamentos, o respeito e o amor que cada um tem pelo outro.
Mas, a partir desse limite, ela se quebra em duas novas barras diagonais, representando os destemperos, a falta de paciência e, sobretudo, a interpretação conflitante e sistemática dos fatos, como se fossem duas pessoas que se repelem, que não se toleram mais entre si.
Essas duas novas barras quebradas que surgem na parte superior do “Y”, têm direções opostas, que jamais se encontrarão, revelando na verdade, a direção do destino de cada um.
Olhar confiante.
Piscar contundente.
Mulher de luz própria.
Que compreende os seus desejos em toda a sua dimensão.
Sabe do seu limite e é independente.
Tem todos os predicados. Todos.
Mas que um dia alguém lhe invadiu o coração.
E não se dando conta dessa importância simplesmente o desprezou.
Desprezou e desprezou.
Agora iludido, com sentimento aguerrido;
Com o passar do tempo descobrindo a pérola perdida;
Não sabendo o que fazer da sua vida;
Tenta recuperar esse amor enlouquecido;
Que hoje se aflora numa só certeza.
Você não tem mais chance de conquista, procure outro coração.
Extravasam do teu corpo;
Voam em todas as direções;
Vão ao infinito;
Dizem quem tu és;
Revelam a tua personalidade;
Desnudam a tua própria pessoa;
Afloram o grau de sensibilidade que está em ti;
A grandeza interna que te faz conceber;
O que tens de verdadeiro em tua alma;
Por isso ganham essa dimensão;
E, não há nada que as contenham;
Porque elas saem do que está represado em tua pessoa.
Quem são elas? As tuas palavras.
Saudade é um estado momentâneo de espírito da lembrança de um passado que está presente na vida. Saudade é um passado que ainda não passou; é a presença da ausência; de algo de bom que ficou gravado para sempre no coração; no coração que trás e que dá saudades.
E ela só será mitigada se algo de bom acontecer que tenha o condão de abrandar esse estado natural de espírito.
Essa busca é parte integrante da vida. É a própria essência de viver.
Deixar de buscar é deixar de viver.
Amor perfeito? Não, amor eterno.
Não é perfeito porque haveria ele de ser sem defeitos e, sei que defeitos tenho.
Ao longo de tantos anos em que convivi desde o namoro que já se vai de longos anos, poderia me lembrar de tantas cores, poesias, momentos simples de pureza, alegria e liberdade.
Foi assim que construímos a nossa vida.
Casamo-nos, formamos uma família, vieram os filhos, me tornei pai e, tu mãe.
E como mãe, quando falo de ti fico lisonjeado pelo encanto que tu me trazes, de longo tempo.
Se tu me perguntares a razão de me apaixonar tanto assim por ti eu saberei te responder: quem fala aqui é o meu coração.
É ele quem me dá o comando e que não tenho controle, mas eu sei que ele te quer, hoje, manhã, depois e, sempre.
E, se meu coração te quer, eu te quero, é claro.
O filósofo já disse que só há uma coisa na vida mais bonita que uma mulher: uma mãe.
E, meu coração tem as duas razões para apaixonar-se de por ti: a mulher com quem me casei e, a mãe que me meu deu filhos.
Não preciso de mais nada, tenho tudo na vida.
Tenho você.
Tu não és linda não apenas na expressão da tua própria face;
Tu não és linda apenas nos olhos que nos fazem te ver;
Tu não és linda apenas pelos cabelos lisos que escorrem tua cabeça abaixo;
Tu não és linda apenas pelo sorriso que tu abres, aquele sorrisão, entendes?;
Tu és linda por tudo isso e mais;
Porque tu és mãe.
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Não faça dos poucos momentos que te sobram, os únicos da liberdade da tua vida. Faça da liberdade a tua verdadeira arte do bom viver.
Despreze de vez as coisas que não fazem mais parte de ti e que ainda assim, sem qualquer justificativa plausível, continuam te impedindo ao pleno exercício dela.
O teu inconsciente não pode tutelar a tua própria pessoa.
Pense nisso e liberte-se, para te tornares plenamente livre.
Pegue as tuas amarguras, angústias, mágoas, ressentimentos; as tuas contrariedades injustas, motivadas pelo imbróglio que a vida te impôs e, as coloque num canto da tua consciência, de modo que isto não tenha mais interferência em ti.
É difícil, não é verdade? Mas treine. A vida nos impõe esses desafios e, se tu perceberes somos nós mesmos quem sempre somos os cruéis desafiadores da nossa própria pessoa, quem nos leva ao extremo e, isto decorre pelo nosso inconsciente.
Deixei-as lá, jogadas, adormecidas, sem importância para ti, até que o tempo se encarregue de levá-las para o além, fora do teu corpo, da tua consciência. Não fazem mais parte de ti.
Se te fazem mal devem adormecer e ficar fora da tua rotina, das tuas emoções, dos teus sentimentos;
Se não agrega o ponderável descarte-as, ignore-as, deixe-as de lado.
Dê valor às pessoas que te valorizam, à tua saudade, ao teu corpo, aos teus cabelos, ao teu sorriso e faça de ti a bela pessoa admirada e companheira de ti mesmo, que te acompanhará e será fiel na tua empreitada, na tua direção, nos teus caminhos e destinos.
Adoce os teus sonhos, teus sentimentos, a tua bondade e o amor que trazes dentro de ti e não diga adeus, porque a vida é bela e vive-la não pode ser um desafio. Um desafio para ti.
Abra as portas para o teu coração. Só depende de ti.
Porque te amo?
Lembro-me quando te vi pela primeira vez o quanto me encantei por ti.
Um encanto espontâneo, cujo interesse não foi outro senão tê-la para mim, só para mim.
Deste encanto veio a minha aproximação e dela a nossa conquista.
Sim, a nossa conquista, porque ela foi mútua, teve a minha, a tua, a nossa cumplicidade, o nosso querer, a nossa compreensão.
Assim desejamos e assim começamos.
O tempo passou e, logo eu pude perceber que aquele encanto não fora em vão.
Tu me proporcionavas a cada dia prazer e mais prazer pela vida; vontade de viver e ser feliz.
Sim, prazer, porque as mais lindas palavras que já ouvi saíram de dentro de ti; não importa, foram as mais belas palavras que já ouvi.
Dá-me um enorme prazer ouvi-las e, quero ouvi-las sempre.
Eu as desejo para mim e não me canso de concebê-las e registrá-las como se fossem um presente divino vindo de ti;
E o teu coração?
Do teu coração pude compreender a bondade, a bondade da mulher que sonhava, mas que confesso jamais pensara que antes isto ocorreria.
Dele pude perceber o quanto tu me aqueces; aquele calor humano que só o coração tem o condão de extravasar este momento sublime.
É preciso amar para compreender isso, não é verdade?
E o teu olhar?
Dele pude compreender a sinceridade, o afeto, o carinho, a afeição.
Do teu olhar parte a direção da minha vida; o teu olhar inunda a minha alma, transmuda-se para dentro de mim; faz-me fixar na tua pessoa, a única em mim.
Mário Quintana disse: “Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.”
E o teu sorriso?
O teu sorriso me enriquece.
Ele trás para mim um estado de espírito que me faz feliz.
Aquela felicidade que desejamos que seja perene e que perene será dentre nós.
Eu poderia continuar aqui falando dos teus cabelos, das tuas mãos, do calor que sinto do teu corpo e, por aí em diante, porque tudo em ti me encanta.
Mas quero falar sublimemente da tua ausência.
E a tua ausência?
A tua ausência me faz viajar a um paraíso e a certeza do quanto tu és importante para mim;
De que tu estás sempre muito próxima e junto a minha pessoa;
De ti não consigo esquecer; de ti não consigo deixar de pensar e a tua ausência me eleva a isto.
Tu és tão importante que a tua ausência me faz sentir a presença.
Porque te amo?
Por tudo isso e muito mais; palavras me faltam, mas sei que uma delas eu posso dizer: eu te amo.