Henri Bergson
Nada é menos do que o momento presente, se entendermos por isso o indizível instante que separa o passado do futuro.
Falhamos ao traduzir exatamente o que se sente na nossa alma: o pensamento continua a não poder medir-se com a linguagem.
O nosso espírito tem uma irresistível tendência para considerar como mais clara a ideia que mais frequentemente lhe serve.
A vida é um caminho de sombras e luzes. O importante é que se saiba vitalizar as sombras e aproveitar a luz.
Há coisas que só a inteligência é capaz de procurar, mas que por si mesma nunca achará. E essas coisas só o instinto as acharia, mas nunca as procura.
Fracassamos em traduzir por inteiro o que nossa alma sente: o pensamento não tem medida comum com a linguagem.
Pensar consiste, ordinariamente, em ir dos conceitos às coisas, e não das coisas aos conceitos. (em Introdução à Metafísica)
A idéia do futuro, prenhe de uma infinidade de possíveis, é pois mais fecunda do que o próprio futuro, e é por isso que há mais encanto na esperança do que na posse, no sonho do que na realidade.
Contrariamente à crença geral, a verdade não se impõe por si mesma. O erro que entra no domínio público permanece nele para sempre. As opiniões transmitem-se, hereditariamente, como as terras. Constrói-se nelas. As construções acabam por formar uma cidade - e ditar a história.
A ideia do futuro, carregada de uma quantidade imensa de possibilidades, é mais fecunda do que o próprio futuro. Por isso há mais encanto na esperança do que na posse, no sonho do que na realidade.
O que me impressiona em Jesus é este apelo a ir sempre adiante. Pode-se dizer que o elemento estável do cristianismo seja precisamente essa ordem de nunca parar.