Hélio Mendes Veiga
Contraposições.
“Dia e noite, Inverno e Verão.
Fome e Saciedade, Despretensão e Ostentação.
Simplicidade e Complexidade, Naturalidade e Dissimulação.
Flexível e Intolerante, Simplicidade e Pretensão.
Transparência e Aparência, Gabolice e Discrição.
Desinteresse e Inveja, Prudência e Inconsideração.
Sensatez e Irreflexão, Desleixo e Precaução.
Verdade e Mentira, Indiferença e Paixão.
Guerra e Paz, Desapego e Ambição.
Integridade e Parcialidade, Imoralidade e Retidão.
Controvérsia e Harmonia, Luz e Escuridão.
Amor e ódio, Lide e Conciliação.
Alienação pelo poder, é prisão que nos conduz ao espírito da escuridão,
Insigne é a viagem ao lado de nossa contraposição,
Profícua é a conciliação que mitiga a heterocomposição!
Utopia? Quiçá, mas a fome de compor é bem maior do que o patrulhamento ideológico.
Viver é conviver com nossa oposição,
mister se faz ignorar o que não é nosso e que nos afasta da luz,
e assim realizar nossa viagem sem perder o rumo de nossos ideais,
outrossim extrair de nossa vida muito mais do que poderíamos alcançar”.
"Ainda bem que tentaram me dissuadir e aniquilar minha liberdade visível, decorre disso a lida e insigne conquista do impossível"
Liberdade invisível.
"Ainda bem que não tive liberdade de escolha.
Ainda bem que coercibilidade social definiu meu rumo.
Ainda bem que o caminho das trevas me levou para onde não queria chegar.
Ainda bem que meus prantos foram colírios colocando-me onde não queria estar.
Ainda bem que na derrota não tive a compaixão do amigo.
Ainda bem que não estive na zona de conforto, isso afastou-me do vazio existencial.
Ainda bem que não tive a liberdade de dizer o que penso, com isso não cometi o sincericídio.
Ainda bem que violaram minha liberdade, de rigor, isso ensejou meu espanto e o impresumível.
Ainda bem que caminhei com o maligno, através dele conheci a liberdade invisível.
Ainda bem que tive medo, ensejo, à liberdade invisível me ensinou a enfrenta-lo.
Ainda bem que a vitória não veio fácil, a liberdade invisível me fez acreditar no improvável.
Ainda bem que tentaram me dissuadir e aniquilar minha liberdade visível, decorre disso a lida e insigne conquista do impossível."
Plenitude Restaurativa.
Pugnar pela plenitude condigna é propósito tenebroso;
De rigor os vis passarão a vê-lo com bons olhos.
Pugnar pela plenitude convincente é fadiga;
De rigor os escrotos passarão a vê-lo como opção.
Pugnar pela plenitude cabal é sepulcral;
De rigor o furbesco buscará o fim do túnel usurpando sua luz.
Pugnar pela plenitude adequada é macabra;
De rigor o caliginoso verá em ti via de oportunidade.
Pugnar por plenitude restaurativa é missão honorífica jubilar;
Trocando lentes, regozijar-se à em Resplendes de luz!
Pugnar pela plenitude condigna é propósito tenebroso;
De rigor os vis passarão a vê-lo com bons olhos.
Pugnar pela plenitude cabal é sepulcral;
De rigor o furbesco buscará o fim do túnel usurpando sua luz.
Pugnar por plenitude restaurativa é missão honorífica jubilar;
Trocando lentes, regozijar-se à em Resplendes de luz!
AVANTE AVANTE !
Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister.
Em que pese o deletério sedentarismo e os selfies narcisistas,
Ensejo, a atividade física é saudável e opção adequada para avançar.
Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
Ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão.
Em que pese o vazio dos lares e habitual codependência à “likes” de aceitação,
Ensejo, a temperança e parcimônia erige o autocontrole ante isolamento.
Em que pese o desprazer do confinamento e a frugalidade compulsória;
Ensejo, a dialética edifica síntese a extirpar ilusões e contradições.
Em que pese a dor e perda de sentido,
Avante, Avante, de rigor regozijar-se-á em resplendes de luz.
"Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister."
"Em que pese o deletério sedentarismo e os selfies narcisistas,
ensejo, a atividade física é saudável e opção adequada para avançar."
"Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão."
"Em que pese o vazio dos lares e habitual codependência à “likes” de aceitação,
ensejo, a temperança e parcimônia erige o autocontrole ante isolamento."
"Em que pese o desprazer do confinamento e a frugalidade compulsória;
ensejo, a dialética edifica síntese a extirpar ilusões e contradições."
"Em que pese a dor e perda de sentido,
avante, avante, de rigor regozijar-se-á em resplendes de luz."
POTENCIALIDADES INTELECTIVAS
Semear inferência egocêntrica chafurda todos.
Estribar-se em cipoal de divagações patinam opacidade.
Máscaras e disfarces transparecem vazios existenciais.
Exortar inverdades é indigno.
Alimentar-se do insincero erige desprezo ao mundo.
Reagir ao torpor inebriante do furbesco se faz mister.
Sentir-se pleno é caminhar na vanguarda da vocação.
Estar por aqui é missão e benesse jubilar.
Nausear incoerências com recuo critico é iluminismo.
Toler descalabro de quem falseia o real é digno.
Insurja-te ao viés arbitrário da vontade.
Dilata tua existência com o inédito, irrepetível e virginal.
Olvida fissura fragmentada do que poderia ter sido.
Devota zelo a nobre causa e seja alento de excelência.
Arrima-te em suas potencialidades intelectivas.
Viva seduzido pela justiça e será alento que vale a pena.
Intenta dirimir tangência de horda à ordem.
Destema o fracasso, se aproxime de divino e seja imbatível.
Assenta autotranscedência em vocação e missão.
Inobstante livres.
Embora controversos e aquém do que nos imaginamos,
Inobstante, somos livres a trocar lentes e nos resignificarmos.
Embora opaca existência e nada parece com o que transparece.
Inobstante, somos livres a encantar com inédito, virginal e irrepetível.
Embora inserte num ensimesmado cipoal das divagações,
Inobstante, somos livres para burlar as nuvens que turvam percepções.
Embora boçal e o furbesco estimule desprezo pelo mundo,
Inobstante, somos livres mitigar a fissura do que poderíamos ter sido.
Embora o gabola estriba-se em apequenar-te ou reduzir tem seu valor.
Inobstante, somos livres as insígnias da nossa potencialidade intelectiva.
Embora iminente o desalento de estar dentro e fora ou estar sem estar.
Inobstante, somos livres a não aquiescer ao sofismo e vieses arbitrários.
Embora recorrente torpor inebriante da repetição sem sentido,
Inobstante, somos livres ao recuo crítico longe de quem não se espera nada.
Embora transcorra altercação do pode não pode e portas fechadas,
Inobstante, somos livres ao sinal do divino onipotente em caminhada.
Embora amiúde coercitividade social a qual enseja ideia de abnegação,
Inobstante, somos livres a granjear ousadia jogando luz na percepção.
Malgrado aos desprazeres, angústias e desencontros de existência,
Inobstante, somos livres a transpirar excelência e quão gratificante transcendência.
"Embora opaca existência e nada parece com o que transparece.
Inobstante, somos livres a encantar com inédito, virginal e irrepetível."
"Embora controversos e aquém do que nos imaginamos,
Inobstante, somos livres a trocar lentes e nos resignificarmos."
"Embora inserte num ensimesmado cipoal das divagações,
Inobstante, somos livres para burlar as nuvens que turvam percepções."
"Embora boçal e o furbesco estimule desprezo pelo mundo,
Inobstante, somos livres mitigar a fissura do que poderíamos ter sido."