Helena Blavatsky
O potencial da humanidade é infinito e todo ser tem uma contribuição a fazer por um mundo mais grandioso. Estamos todos nele juntos. Somos UM.
A mente é qual um espelho; colhe pó enquanto reflete; são necessárias as suaves brisas da sabedoria da alma para limpar o pó de nossas ilusões.Procura, ó principiante, fundir tua mente e alma.
Deixe que as ardentes lágrimas caiam uma a uma em teu coração e nele permaneçam sem que as enxugues, até que haja desvanecido a dor que as causou.
As verdades possíveis, vagamente percebidas no mundo da abstração, como aquelas inferidas da observação e experimentação no mundo da matéria, são impostas às multidões profanas, ocupadas demais para pensar por si mesmas, sob a forma de revelação divina e autoridade científica. Mas a mesma questão permanece aberta desde os dias de Sócrates e Pilatos até nossa própria era de negação total: existe algo como verdade absoluta nas mãos de qualquer partido ou homem? A razão responde: "não pode haver". Não há espaço para a verdade absoluta sobre qualquer assunto, em um mundo tão finito e condicionado quanto o próprio homem. Mas existem verdades relativas, e temos que fazer o melhor que pudermos delas.
Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor de lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.
Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e aí fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.
Estas lágrimas, ó tu de coração tão compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor noturna de Buda, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer.