Helen Keller
Helen Keller nasceu em Tuscumbia, Alabama, nos Estados Unidos, no dia 27 de junho de 1880. Com 19 meses contraiu uma doença que a deixou cega e surda. Tornou-se uma criança difícil e mal humorada. Com seis anos de idade, passou a contar com a ajuda de Anne Sullivan, uma professora, que perdera parte da visão aos cinco anos de idade e graduou-se numa escola para cegos.
Com muito trabalho e paciência, Anne consegue ensinar o alfabeto em Braille e o manual, o que ajudou sua escrita e leitura. Em 1890, Helen pediu para aprender a falar. Estudou no Institute Horace Mann, em Boston e na Escola Wright-Humason Oral School de Nova York. Depois de dois anos, Helen aprendeu a ler, escrever e falar. Antes de se formar escreveu o livro “A História de Minha Vida”, publicada em 1902.
Em sua árdua luta para fazer parte da sociedade, escreveu diversos artigos para o “Ladies Home Journal”. Usava a máquina de Braille e depois copiava na máquina de datilografia comum. Participou de campanhas pelo voto feminino e pelos direitos trabalhistas. Em 1904, graduou-se em Filosofia no Radcliffe College.
Em 2004 foi nomeada membro e conselheira em relações internacionais da American Fundation for the Blind. Iniciou uma campanha para levantar verbas para a criação do “Fundo Helen Keller”. Viajou através de 35 países desenvolvendo trabalhos em favor das pessoas deficientes.
Em 1952 foi nomeada “Cavaleiro da Legião de Honra da França”, recebeu a “Ordem do Cruzeiro do Sul”, no Brasil, o “Tesouro Sagrado” no Japão, a “Medalha de Ouro do Instituto Nacional de Ciências Sociais”, entre outros. Tornou-se membro honorário de sociedades científicas e de organizações filantrópicas nos cinco continentes. Helen Keller faleceu em Easton, Connecticut, Estados Unidos, no dia 1 de junho de 1968.