Harold S. Kushner
“Ao contemplar minha vida, percebo que me alternava entre dois mundos no esforço de satisfazer duas necessidades humanas básicas: a de me sentir bem-sucedido e importante e a de pensar de mim como uma boa pessoa, alguém que merecia a aprovação de indivíduos igualmente bons (...) Nossa auto-imagem é como uma fotografia fora de foco, duas imagens levemente borradas em vez de uma única e nítida. Dedicamos grande parte da nossa vida e uma considerável quantidade de energia ao esforço de eliminar a lacuna existente entre os anseios da alma e as censuras da consciência, entre a necessidade com freqüência conflitante de termos certeza de que somos bons e a satisfação de ouvir que somos importantes. As pessoas que mais admiramos tendem a ser aquelas que nos dão a impressão de terem eliminado essa lacuna, de terem resolvido o conflito”. [Livro: Que tipo de pessoa você quer ser?]
Você é capaz de perdoar e amar as pessoas que lhe estão ao redor, mesmo quando elas o ferem e derrubam por não ser perfeito? Acaso pode perdoá-las e amá-las simplesmente porque ninguém é perfeito e porque a penalidade por não ser capaz de amar pessoas imperfeitas é condenar-se à solidão? [Livro: Quando coisas ruins acontecem às pessoas boas]