Hans Hermann Hopp
O Estado não nos defende; ao contrário, o Estado nos agride confisca nossa propriedade e a utiliza para defender a sí próprio.
Uma lei para ser justa, deve ser geral e aplicável a cada única pessoa da mesma forma.Ela não pode especificar direitos ou obrigações diferentes para categorias diversas de pessoas (uma para os ruivos, uma para os loiros, outra para os negros, uma para mulheres e outras para os homens, uma para os homossexuais e outra diferente para os heteros, etc ...)porque uma tal norma "particularista", naturalmente, jamais poderia nem mesmo em princípio, ser aceita como justa para todos.
Quais tarefas você gostaria de entregar a um bando de ladrões? Todos eles deveriam renunciar! E deveriam devolver toda a propriedade que roubaram — toda a chamada propriedade pública — para seus donos de direito. Ou seja, os pagadores de impostos deveriam ser reembolsados de acordo com a quantidade de impostos que pagaram.
O problema é que estes bandidos jamais pensaram em renunciar. E eles também jamais pensaram em restituir suas vítimas: o enorme número de pessoas roubadas, despojadas e assassinadas por eles. Nada.
E tal estado de coisas não irá mudar — a menos que a opinião pública gere uma enorme pressão. O que nos leva de volta ao assunto da consciência de classe. Nossa única esperança para que esta desejada renúncia e restituição ocorra é que as vítimas (bem como um crescente número de inocentes e inofensivos colaboradores do estado) reconheçam o estado como aquilo que realmente é: um bando de ladrões, e os tratem correspondentemente.
Ladrões que são reconhecidos e tratados como tal não podem durar para sempre