Hannah Arendt
Hannah Arendt nasceu em Hannover, Alemanha, no dia 14 de outubro de 1906. Quando tinha três anos, sua família, descendente de judeus, retorna para a Prússia, onde foi criada. Não pertencia a nenhuma religião, mas sempre se considerou judia.
Em 1924, ingressou na Universidade de Marburg, onde foi aluna do filósofo Martin Heidegger, com quem veio a ter um caso amoroso. Em 1926, por causa das polêmicas, Arendt trocou de universidade, indo para Heidelberg onde concluiu o doutorado, em 1928.
Com a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha, a vida de Arendt foi alterada. Quando Martin Heidegger se tornou o primeiro reitor nacional-socialista da Universidade de Freiburg, Arendt se afastou da filosofia para lutar pela resistência antinazista. Em 1933 foi presa pela Gestapo, porém conseguiu escapar. Em seguida fugiu para Paris, onde conheceu seu futuro marido, o filósofo Heinrich Blücher, com quem se mudou para os Estados Unidos em 1941.
Em Nova York, escreveu para revistas e jornais e trabalhou como revisora e professora universitária. Hannah Arendt publicou diversos livros, entre eles, “Origens do Totalitarismo” (1951), “A Condição Humana” (1958), “Da Revolução” (1963) e “Eichmann em Jerusalém” (1963), sobre o processo contra o criminoso nazista, onde a filosofa criou a famosa expressão “A Banalidade do Mal”. Faleceu em Nova York, Estados Unidos, no dia 4 de dezembro de 1975.