Hámilson Carf
É claro que erramos em nossas escolhas!
As vezes nos prendemos a um rostinho bonito, e quase sempre não nos damos conta de que o caráter é deformado.
É olhar com aquele olhar apaixonado,
Esquecemos os riscos de sermos magoados...
Mas a escolha é nossa,
A dor é nossa...
Olhou mais para beleza? Ta na roça... (Risos)
Mas o coração é mesmo um território desconhecido.
Complicado!
A mesma pessoa que te quer para vida inteira, dias depois já não te quer nem ao lado.
E assim, amores vem e vão,
E haja coração...
Não quero amor desses de contos de fada,
Quero um amor que enfrente comigo a estrada,
Que queira tudo, mas não se importe com nada...
Não quero quem me fira,
Mas alguem que me cure...
Não quero romance passageiro,
Mas, Amor que não se acabe... Dure!!
Eu tentei muitas vezes esconder-me atrás deste medo desenfreado de amar, não sei explicar.
É um medo bobo alguém pode dizer! Mas só eu sei o quanto eu sinto, ou pelo menos o quanto me nego a sentir.
De repente são pedaços meus quebrados em outros momentos, bem aqui dentro de mim, me ferindo e me lembrando o quanto foi doloroso, o quanto foi difícil. E por favor! Não pense que um abraço irá aquecer todo frio que agora sinto. Meus invernos são maiores do que todos os abraços do mundo. Esta tudo tão frio que...Talvez até eu, tenha virado gelo.
Se te julgas o sol, fique! Caso contrário, nem se atreva a nascer no horizonte da minha vida..
Nós prometemos nos dar as mãos e não soltar, caminhar juntos, ajudar um ao outro independentemente de quaisquer coisas ou interesses. E é isso que vou colocar em pratica minha Vida. Lembra do que eu te disse? "Devemos soltar as mãos do passado, para que nossas mãos estejam livres para escrever o futuro" , pois então, queimei o meu antigo livro, e estou m dedicando na publicação do nosso... As folhas estão em branco, o romance que tanto sonhamos pode ser escrito a partir de agora. Quero que você seja a protagonista do meu amor, serei um palco, onde você brilhará e terá destaque, não estou lhe propondo uma vida perfeita, porque jamais seremos perfeitos, mas uma vida de conquistas, buscando aperfeiçoar nosso modo de viver.
Afinal, é exatamente nossas indiferenças que nos ligam nessa quimica perfeita, que propaga felicidade e bem estar quando estamos juntos, a mesma que nos deixa tão incompletos quando estamos longe. Se o mundo perdeu a fé no amor, eu não perdi Vida, e sei que você tambem não... A oportunidade é nossa meu Anjo, de viver a mais intensa historia de amor, que não termina com um ponto final, tão pouco na ultima pagina, pois esse é continuidade, não é um "ETERNO EM QUANTO DURE"... É um sentimento que DURA porque é eterno, porque não nasceu do nada, para morrer por nada, eu diria sem exagero que o nosso amor é uma extenção do amor de Deus.
Eu quero você! Desaguando em minha saudade como um rio furioso. Transbordando minhas reservas de lembranças... Arrastando no poder de suas fortes correntezas, todas as tristezas deixadas por tua ausência todo esse tempo.
Banhar as margens secas do meu querer por ti. Florescer com tuas águas aprazíveis de carinho, as flores de emoção nos jardins dos meus olhos. E por fim, afogar-me em teus desejos e ressuscitar-me em teus deleites, em teus beijos fogosos, em tua avassaladora paixão. Embriagar-me-ei ao ouvir tua voz, oh sereia do meu mar QUERER. E irei até ti, me lançarei em teus braços protetores, e que o suor dos nossos corpos se amando, sejam chuva prolongada, submergindo o vale dos nossos medos.
Ao ler cada um destes parágrafos, saberás que tem teu sabor, o tempero das minhas palavras...
(Carf, 2017)
A grande maioria das pessoas, quererão te diminuir, quebrar teus alicerces. É lógico que a decisão da tua grandeza ou exiguidade é exclusivamente tua. Seja em qual patamar decidires estar, jamais desça ao nível dos que te difamam.
(Carf, 2017)
Em algum momento enquanto caminhei hoje por estes caminhos, eu percebi o céu ficar cinza, um aperto no peito e aquele vazio de tirar o fôlego. Eu poderia ter dobrado meus joelhos ali mesmo e clamado à alguma força maior que dizem reger o universo, interceder, pedir luz, pedir sol sobre todos os amigos a quem eu amo. Contive-me! Jamais fui supersticioso ou religioso demais, considerei algo supérfluo, passageiro. Uma situação momentânea, mas eu estava errado! Alguns minutos depois o céu cinzento escureceu de vez o meu sorriso, aquelas represas de alegrias se transformaram em tempestade de tristezas... Eu esqueci que todas as luzes uma ou outra hora se apagam, ainda que para brilhar em um outro lugar. Lembro-me de ter temido a escuridão e, o teu sorriso por vezes guiado-me entre uma e outra tempestade.
O mundo está cinza, o sorriso embaçado pelas lágrimas contínuas que agora me visitam enquanto ando de um lado para o outro nesta escura notícia de que tua luz apagou. Tantas vezes me agarrei em tuas mãos em orações e, você permaneceu aqui... De repente perdi a fé, teria sido isso? Não orei quando o céu escureceu! Poderia eu salvá-la? Acender a luz dos teus olhos e mais uma vez sentir que o teu sorriso não apagou-se entre nós?
Neste céu cinza de um adeus, percebo entre as nuvens densas uma estrela brilhar, demagogia ou não sinto você tentando me fazer crer que, mesmo tendo partido, ainda brilhas para iluminar-me... De todas as coisas que possam realmente trazer algum conforto nesta dor que arrasa a alma, imaginar que aí onde estás, encontraste o descanso que tanto buscavas, alivia por frações de segundos o vazio que você deixa. Se houve algum pedido, se deixaste algum recado, não peça-me para brilhar agora, meu céu cinza ainda passará muitas noites e dias no escuro pela falta que, o brilho do teu sorriso deixa em mim...
(Hámilson Carf)
Quem conhece os riscos, sabe que um relacionamento é como uma escada de muitos degraus, se você parar no primeiro jamais saberá como é lá em cima.
arrisque-se, o amor vale a pena, e quando bem construído, pode levar ao céu.
(Carf, 2014)
E existe aquele momento nostalgia,
Quando a doce alegria,
Daqueles belos dias,
Nos invadem as lembranças...
E da vontade de ser adolescente,
De voltar a ser criança.
O cheiro da chuva lá fora,
E na sala o perfume que uni-se aquela essência que só aquele amor de colegial tem.
Nossa! O corpo molhado pela chuva, e mesmo sem o velho caderno capa dura na mão, impossível não rabiscar em pensamentos aqueles passos nos corredores, o corre corre,
A euforia de um final de aula,
A doce agonia de ver aquele sorriso que julgamos ser o mais belo da escola...
O coração bate forte, jogo o velho charminho! E vai que cola!!
Ficamos adultos, tanta coisa mudou, e de repente o destino, esse velho diretor da vida, nos coloca frente a frente, como se devêssemos matérias à vida que nos matriculamos...
O lugar é o mesmo de tantos anos atrás, teu cheiro é de uma flor mulher, mas tua essência é a mesma daqueles tempos de adolescente. Nada estudado e nem ensaiado... Um olhar, um sorrir, parece que posso ver em teus olhos a mesma nostalgia, o mesmo querer, que tantas vezes desejei que você sentisse ao me enxergar em um tempo de outrora, quando teus passos eram música aos meus ouvidos nestes vastos corredores,
Viajamos em lembrança não foi? Bom, mas temos a matéria do nosso romance de colegial a pagar...
Olhares fixos, apaixonados? Ou cheios de receios? Eu não poderia imaginar cenário melhor do que este, para enfim, o amor de colegial mais esperado acontecer, nossa ex escola, os corredores, a velha sala reformada claro... Foi aqui que tantas vezes te admirei, me apaixonei e te quis. E agora, antes que a campainha da nossa correria adulta bata, e não haja outra nostalgia assim,
Beije-me sem reservas, e sinta que aquele amor de colegial, jamais terá fim.
Beijos, lembranças, emoções, vida, passeios aos bons tempos, e um adulto adolescente, mais apaixonado do que fora outrora por você...
(Carf, 2013)
Em meio aos meus tantos desertos, esse meu caos, esse inverno interminável… Brotaste tuas primaveras em mim, levou-me para fora de minhas cavernas, mostrou-me através do teu sorriso (E que sorriso), a luz do mundo, aqui fora de mim.
Logo eu, um mar revolto, envolto aos meus tantos medos. Um invólucro de traumas, acuado entre os meus devaneios. Eu neguei, me esquivei, ignorei toda espécie de sentimento lançado à mim. Ergui muralhas de incredulidade por toda a minh’alma, desmoronei sonhos antigos em mim.
Apaguei quaisquer resquícios de probabilidade de amar, de sentir, de querer. Tornei o meu céu cinzento, sequei minhas fontes de querer. Dilui em meu sorriso, a antipatia de um AFASTAR.
Eu era mar bravio, eu era deserto avassalador, um contentamento descontente…
Um passado com cara de presente.
Em meio às ruínas de um homem falido emocionalmente, você encontrou beleza, sim! Você encontrou sensibilidade, a minha sensualidade adormecida. Você encarou meu mar bravio, resgatou-me em teus braços, acolheu-me em teus abraços. E quando nem mesmo eu cria em mim, você mostrou-me as minhas paisagens escondidas. Atravessaste meus muitos desertos, e ao invés de pedir-me água, tu a deste a mim. Saciou minha sede de amor, aliviou minha angústia… Lembro-me com carinho do teu sorriso ao meu ver. Não julgou-me, não apedrejou-me, simplesmente abraçou-me e fez-me sentir querido. Talvez você tenha visto minha tristeza, minh’alma abatida, é mesmo assim elogiou o meu olhar. Dia após dia fui redescobrindo contigo o amor, a pureza do gostar de alguém, a certeza de querer este alguém sempre perto.
O homem deserto agora vive habitado por emoções inefáveis, construindo planos à dois, eclodindo um querer aprazível, desaguando a felicidade em tuas fontes do idealizar.
Cada data, cada dia ao teu lado é uma dádiva dos céus, um brinde dos “deuses”. Um embriagar-se do mais refinado vinho, teus lábios são como uma adega, como é maravilhoso perder os sentidos contigo.
Que seja amor, que seja reciprocidade, que seja para sempre, é que seja um sempre que nunca acabe.
(Carf, 2017)
Saudações meu Anjo!
É com muito carinho que redijo estas poucas linhas, coração desaguando nesta tinta de caneta. Dedos, alma, palavras... Todos interligados neste propósito de descrever toda esta interna euforia em mim. É, em cada batida deste coração, sinto uma explosão de expressões por você. E ainda assim, nenhuma palavra ou, frase tem o sentido exato de tudo o que eu gostaria de expor a você.
Ando meio perdido em mim mesmo, respirando um ar de constante querer. Querer o teu sorriso por perto paralisando meus sentidos, querer tua voz ecoando em todas as frequências da minha atenção. Querer o calor do teu abraço aquecendo toda nevasca de solidão em mim. Este querer, está mais além do meu querer de nada querer!! Já surpreendi a mim mesmo olhando para o nada e, imaginando tudo ao teu lado. De repente tudo parece tão mais interessante com você, nem sei ao certo como isso é possível, eu estava tão acostumado a ver o mundo segundo minha própria ótica e, agora este mesmo mundo parece algo tão sem sal, sem tempero se imaginado, planejado ou, idealizado sem você.
Meu romantismo paralítico durante tantos anos, voltou a andar, tocar, correr entre os jardins da esperança, colher flores de "Bem me quer". Os "olhos do coração" voltaram a enxergar aquela beleza apagada, lá na escuridão do desacreditar. Em contato direto com o meu interior, percebo que o amor em mim nunca morreu. Escondeu-se nas minhas fortalezas, esperando eu creio, aquele sorriso avassalador, como a luz do sol tão esperada após longos invernos, e veja só que maravilhoso iluminar!! Teu sorriso arrebatando-me, despertando meus sonhos, encorajando meu coração a vir para fora.
Mesmo que não fosse tua intenção, tens minha gratidão! Nesta vasta escuridão em mim, foste a luz que guiou-me para fora dos meus medos, fez-me sonhar, sentir, querer, amar! A leveza que tua existência me traz, faz com que minha vontade de voar, seja maior do que o meu medo de cair.
Te tornaste a mais intensa de minhas emoções, o mais sublime pensamento e, a mais desejada realização. Você não é apenas especial, é ESSENCIAL!
Acredite, mesmo que a vida me desse o universo, não chegaria nem perto da alegria de ter ou, ser parte do teu mundo.
(Carf, 2014)
E que o romantismo NUNCA morra em mim.
Eu seria um louco se eu não te amasse!
Meus olhos, meu coração já havia te avistado, e os jardins do teu sorriso eram tudo pra mim. O Porto seguro do teu abraço, era o meu desejo constante. Ser percebido caminhando nas avenidas do teu olhar, era meu intento. Eu seria um louco se eu não te amasse! Foram os teus sorrisos desatentos ao meu apreciar, que trouxeram-me para fora dos mares revoltos dessa solidão humana. Teus olhos foram faróis, e pela primeira vez não tive medo de enfrentar as correntezas das minhas incertezas,e acabar batendo nas rochas da frustração. Lembro-me com muita paixão daquele encontro em meio ao acaso, tua voz serena, tua mão macia, teu rosto corado, talvez pela timidez que nos envolvia. Os corredores da Universidade, foram as passarelas que trouxeram à mim. Recordo-me vagamente da música: “Oceano” de Djavan, tocando próximo de onde estávamos, noite fria e amena, o que nos proporcionou um abraço aconchegante e aprazível. Se dependesse somente de mim, teu abraço seria o cais de onde eu jamais partiria. Logo eu, o dramático canceriano que tem pavor dos venenos das paixões e sentimentos deste século, completamente preso aos tentáculos de um QUERER avassalador de uma escorpiana… E o que é absurdamente irreal: Longe dela, eu sinto que perco os sentidos, a razão de ser. Seu veneno têm outras consequências em mim, e eu não quero ser curado, não quero Antiescorpiônico, na verdade eu quero mais, mais desse amor devasso, desse sentimento teimoso, quero mais desse estado de ardência na pele, todas as vezes que nossos corpos se encontram.
Eu não preciso de tabela periódica para entender que: A química que há entre nós, têm as melhores ligações.
Os jardins que eu tanto desejei e idealizei, estão todos aqui neste paraíso que há em ti… Digo adeus aos meus tantos invernos, e amo demasiadamente as primaveras que tu me trazes!
(Hámilson Carf)
Eu era apaixonado por ela, dois extremos, dois mundos muito diferentes. E quem sabe ela jamais tenha enxergado o meu mundo.
Ela era correria e eu calmaria. Ela adorava esportes radicais, aventuras e eu bom, eu vivia preso na minha pacata rotina entre os livros e a escrita. Para falar a verdade, eu quis agitar um pouco minha vida e mesmo vendo a diferença gritante entre nossos mundos, eu não exitei em apaixonar-me. Até porque qual é o ser humano que domina os sentimentos? Eles são involuntários, tem vida própria, acontecem quando querem, não marcam hora e nem data... Esteja nossa casa(coração) bagunçada ou não, o amor chega para todos e simplesmente nos transforma.
Era o sorriso dela que desestruturava-me, nem sei como tudo isso começou a existir, o certo é que o Cara tão pacato, tão brega e cafona, sentiu a adrenalina de uma avalanche. Sempre que eu via aquele rosto fosse em fotos nas redes sociais ou naquele maravilhoso "Acaso do destino", eu sentia-me nas mais elevadas alturas, saltando de para-quedas pela primeira vez. Eu não sabia se morreria ou se encontraria chão depois daquele sorriso! O certo é que ela foi minha aventura mais intensa. Sim! Diga-se aventura pela adrenalina que eu senti e que ainda sinto. Talvez ela nem tenha percebido mas eu escalei muitas vezes sem acessórios de segurança, os pontos mais altos da minha timidez, só para colocar no topo do meu reservado olhar, uma "Bandeira" de: Olhar apaixonado.
Ela continuava lá vivenciando suas rotinas aventureiras, Skate, patins, amigos "vida louca"e eu um tanto imaturo a tudo aquilo, tentando encontrar uma entrada naquele mundo tão dela. Falhei! Distanciei-me de tal forma que seria impossível ela notar-me ali.
Fiz meus Ralis particulares, não equipei muito bem meu veículo de sentimentos e infinitas vezes fiquei atolado na lama do "ser imperceptível"... Isso me arremete a crer que o amor é a maior de todas as aventuras. Você escala temendo cair, corre em alta velocidade temendo bater... Enfrenta o frio temendo congelar. Ama temendo não ser amado, e por fim... Finge esquecer por imaginar que jamais serás notado.
Seja qual for o sentido, eu sinto amor por você. E no mar das impossibilidades, eu vou pegando essa onda de um "Quem sabe acontece"...
(Hámilson Carf)
Eu nem sei como chegamos a este ponto. Lembro-me de sermos um oásis um para o outro, quantas vezes saciei minha sede de amor em tuas fontes, o abrir e fechar das portas desta casa hoje vazia. Eu nem chamo de casa, na verdade é um livro imenso de lembranças e como eu amo cada parágrafo contido aqui. Em muitas páginas ainda há o perfume de tinta fresca.
Quantas vezes em teus braços eu me abriguei, teu calor, teu amor, tua respiração ofegante... Deus! (Lágrimas) Onde foi que erramos? Em que momento soltamos nossas mãos sem a percepção de que nos perderíamos? Como poderíamos supor que, um amor tão intenso, avassalador, acabaria?
Foi-se a alegria!
A noite escura tomou conta do dia...
Estou aqui sentado no sofá dos meus pensamentos, relendo nossa história,
analisando está trajetória,
Confuso, tenso, lento...
Éramos um turbilhão de emoções afloradas, amantes desenfreados cheio de sonhos, apaixonados.
Meu desejo é transformar os nossos lugares especiais em patrimônio, lugares cheios de emoções próprias como aquele banco de praça agora empoeirado, mas que outrora fora nosso espectador fiel, admirador das nossas juras de amor... Talvez eu não frequente mais aquele cinema da nossa cidade. Para muitos, existirá diversas opções de filmes em cartaz, para mim, bom... O gosto amargo de um adeus que eu não consigo assimilar. Uma filme romântico sem aquele final feliz tão esperado.
Onde foi que nós erramos?
Voltar para casa é como encontrar o livro que você se apaixonou pela leitura, desmarcado. Você sabe o quanto a leitura era gostosa, mas não lembra exatamente onde parou. Embora repetíssemos muitos capítulos, o gosto dos beijos, do carinho, era sempre diferente. Bastava abrir a porta da frente e logo tínhamos assunto de sobra para escrevermos em cada pedacinho desta casa, nossos tantos parágrafos de amor. Os lençóis sobre nossos corpos não anunciavam o fim do espetáculo... Protagonizamos uma história imensuravelmente apaixonante, e é devido a todas estas coisas que eu não sei como dizer adeus! Não sei como aceitar o fim.
Tornou-se quase um ritual meu sentar na varanda e esperar o "maldito" final feliz. Reflorestar nosso coração hoje tão deserto, revitalizar os caminhos dos nossos abraços, reconstruir nosso castelo de sonhos, hoje em ruínas...
Talvez você retome sua vida, escreva outras histórias, encontre um novo protagonista para suas histórias de amor, talvez eu me torne um figurante em tua vida, ou quem sabe nem isto. E se existe mesmo a possibilidade de se dizer adeus ao amor, permanecerei sentado no velho banco empoeirado da praça, esperando que você desaprenda a dizer adeus, como eu desaprendi viver só, desde que te conheci...
(Hámilson Carf)
#Textão_porque_sim 😌
Talvez amanhã eu não creia mais,
Quem sabe o frio me roube a paz...
Talvez amanhã você perceba que eu te amei,
Ou quem sabe sozinho eu seguirei,
Quem sabe em outro caminho,
Em outro momento,
Outro céu...
Um paraíso forjado,
Um esconderijo ao lado,
Ao lado desta invisibilidade que sou para ti...
Talvez amanhã eu desminta que tenho um coração,
Quem sabe hoje eu seja amanhã,
Ou amanhã eu seja ontem.
Não entendo bem esse meu louco mundo,
Essa montagem de sorrisos em uma face de faz de conta,
“Faz de conta que eu estou bem e segue teu caminho”
Talvez amanhã eu corra atrás de você mais uma vez,
Ou quem sabe simplesmente eu não esqueça o que você me fez!!!
Talvez eu seja um talvez,
Quem sabe um NÃO SABER!
Dentro do meu quadro de pinturas,
Cada um interprete a seu modo, porém só mesmo EU sei quais tintas usei,
Se tintas cinzas coloridas, ou coloridas em tom de cinzas.
Talvez amanhã eu explique o que tentei dizer,
Até lá, entenda apenas que eu pintei você!
(Hámilson Carf)
Permito que o meu coração se abra mais uma vez, em busca das expressões que tantas vezes percorrem meus pensamentos, e que parecem emanar através dos meus poros, buscando tornar-se tinta, e na ponta dos meus dedos descrever nestas poucas linhas essa saudade constante que me assola.
Por muito tempo andei perdido em minhas frustrações, aprisionado em desilusões, até você surgir, com ímpeto perfil de Anjo!
Teu sorriso tão semelhante aos raios do sol, os mesmos que dia após dia visitam meu pequeno jardim de esperanças... Todas as trevas de solidão, dissipadas por teu olhar, senti meu corpo trêmulo, e mesmo com a temperatura a mil em minh'alma, percebi o suor frio, percorrer meu corpo.
Fotografei cada gesto seu para me assegurar de que sua imagem seria facilmente percebida e identificada em outra ocasião. Fui surpreendido por olhar sereno, que de vez paralisou-me dentro do meu próprio corpo, sua presença transformou um ambiente inteiro, como a primavera pintando de flores os campos... Fiquei estagnado, a represa de emoções em mim estava quase cedendo a forte pressão do pulsar do meu coração. Sensações avassaladoras tomaram-me.
Me desprendi de todas as minhas tradições, e desejei naquele momento tatuar você em minha pele, esculpir tua formosura nas muralhas do meu coração. Sinto-me eufórico, essas palavras parecem saltar pelas folhas deste papel, já nem sei se escrevo apenas letras, ou se desenho em letras meu coração. Creio que eu já te amava,mesmo antes de conhecê-la, os teus olhos me foram faróis quando andei errante rumo as rochas da desilusão. Em meus sonhos mais abstratos já haviam muitos traços perceptíveis do teu rosto, e agora que te vejo invadir minha realidade, acredito piamente que tudo é possível.
É preciso coragem para falar de sentimentos dessa forma, e mesmo correndo o risco de ser o mais antiquado ser humano da terra, dirijo-me a ti, por meio desta emissiva, pois em meio a tudo o que tenho para te falar, é no conforto da caneta e papel, que não sinto o nervosismo me roubar o diálogo. Obrigado por todas as emoções que você desperta em mim, certamente se não fosse por intermédio delas, eu não seria o mesmo amante de outrora. Do meu ponto para você!!
Que o seu doce perfume, exale sua fragrância por todo o meu corpo, revelando em mim a existência de um homem que ama, e é amado.
Por: Hámilson Carf
A calmaria,
O silêncio,
Olhos fechados em mim.
Um refúgio,
Um interlúdio...
Uma fuga,
Sem culpa!
Um tempo,
Por um tempo...
Cada sentimento meu adstrito.
Dentro em mim um risco.
Sou um tanto chistoso,
Um bruto romântico amoroso.
Minh'alma,
Eflúvio de amor,
Um ígneo amar...
Não é opróbrio sentir-se assim.
Embora eu seja quase quimera.
Um idílico,
Temperamental,
Dosado de um eterno querer.
Tudo depende da forma como eu escrevo,
E não dá forma como o mundo me lê.
(Hámilson Carf)
Refletindo
Ah! Eu não negarei, de fato eu já idealizei milhões de vezes nessa minha mente limitada, o Amor. Decepcionei-me muitas vezes, coloquei a culpa nas pessoas, no tempo! Sei lá! Nós queremos a todo custo escrever uma história a nosso bel prazer. Mas quer saber? Não somos detentores do amor e, suas tantas formas de ser. Deveria ser RECIPROCIDADE, no entanto, bom! Você deve saber o final da história, se a tua chegou ao fim, assim como você que se deu bem, deve continuar vivendo o melhor de tudo o que eu estou tentando expressar nestas linhas desestruturadas.
O amor, não tem forma, cheiro, cor! É a loucura mais sã neste livro da vida. E, Não tente copiar e, publicar em tuas entrelinhas, a história do outro, porque o amor meus caros! É uma digital, uma identidade. Dentro de suas bilhões de formas, ele é único na vida de cada indivíduo. Podemos até ser capazes de ensaiar alguns parágrafos, mas cá entre nós: O tempo muda tudo e faz prova para saber se você é digno de viver os capítulos seguintes. Você será provado a mentir, enganar e, até iludir-se com aquela insana loucura de provar outros temperos. O problema é que mesmo o banquete sendo aprazível, não terá a constância exata para matar tua fome. Sim! Uma ou outra hora o coração sentirá um vazio que só o verdadeiro amor pode preencher, e nesse meio termo você perceberá que perdeu tudo. Andará perdido nas avenidas do arrependimento, esperando que haja alguém que te alimente de amor tanto quanto quem você trocou por um prato de "lentilhas".
Talvez o amor seja na verdade, um vôo! Sim! Um vôo. Quantas vezes você atravessou os abismos do teu medo de decepcionar-se, porque alguém te fez crer que você poderia voar? Não importa se tuas asas foram feridas, olhe a sua volta! Você voou! Caracas! Eu voei!! Tão alto que em alguns momentos eu juro que senti as nuvens acariciarem minha envergadura. Em algum momento eu lembro de ter perdido altitude! Todavia, quem tirará de nós o prazer de ter voado?
Quem sabe o Amor seja abrigo! Quantos Ogros selvagens tornaram-se cordeiros por amor?
E, quantos heróis viraram vilões nestas páginas da vida? Não sei!! Mas querem saber? Não importa. Todos os dias um coração "morre" lá fora! E, andam culpando o amor! Lamento, mas não creio em acusações tão levianas. O amor ainda é o abrigo mais seguro entre os tantos sentimentos protagonistas nesta vida. O que ocorre, é que uma grande parcela de "humanos", dominou a arte do ilusionismo! É! Ilusionismo. Camuflam-se interesses, prazeres, desejos, em ultrajes de amor. Parece contraditório não é? Vestir prazeres com vestimentas de amor para nos despir e, ter-nos por momentos.
Poderemos criar livros com técnicas de Como conquistar; A ou B. Contudo, você que hoje mesmo olhou seu horóscopo, leu aquelas imbecilidades que algum conquistador barato disse que funciona para conquistar a pessoa amada, perdeu seu tempo! Pessoas não são iguais, Não pensam igual. Se existe mesmo amor em seu coração por alguém especial, alguém que vale a pena, o próprio destino te alfabetizará e, você lerá através daqueles olhos e sorrisos incríveis de quem você ama, TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER para ser um escritor de um romance único na vida. Mas não banque o BABACA, fingindo ser o que não é, simplesmente por prazer e, ou satisfação momentânea. O coração que você destrói e decepciona hoje, poderia ser a morada eterna de uma aliança promissora amanhã.
O amor não tem fórmula meus caros! Ele é abstrato. Tanto que só uma pessoa será capaz de olhar tua arte e interpretá-la! O amor é um tempero particular! Só você conhece a dosagem de pimenta que você suporta, assim como os torrões de açúcar que não irão deixar tua vida doce demais. Seja qual for a receita, certifique-se de que não estás servindo teu amor frio. Em algumas estações da vida, quanto mais quente, melhor.
Não joguei fora o meu livro por causa de alguns capítulos ruins. Ainda aguardo carinhosamente a autora dos capítulos vindouros. E, que seja uma boa leitura para ambos, pois desejo ver o pôr do sol ao lado de alguém que saiba o valor do meu brilho, quando a luz do sol apagar.
Por; Hámilson Carf