Gustavo H. J.
Tu eis alguma criação única que não tem comparação tão perfeita em sua imperfeição, tão bela em sua essência e virtude, causa inveja até mesmo em Helena de Tróia
São tão doces os teus suculentos lábios de mel dos quais anseio voltar me a saciar, teu cheiro sublime das mil rosas que desabrocham no doce da primavera.
Seus olhos que abrigam algo tão puro como a inocência de uma criança, tal como a fervorocidade ardente de ser o que deseja do mesmo modo que lá se encontra uma astúcia indomável.
Sabes que é perigoso, ficar olhando descaradamente para o seu sorriso e ficar ouvindo tua voz, já que assim como os cantos das sereias que se espreitam nos mares de então.
Não será tragado como nas lendas mal ditas, teu sorriso e tua voz levam ao paraíso e lá vou me gabar por estar lá sem nem mesmo prestar conta com Deus.
Deste modo vejo aquela que possui o corpo e alma banhada de formosura e doçura, com um espírito meigo.
Eis mesmo a flor do Éden, aquela que se perdeu e que se desabrochara aqui.