Guilherme Spiteler
É estranho entrar no FACEBOOK e olhar as fotos dos nossos amigos, o próprio álbum, é inevitável não passar um filme na cabeça, grandes momentos com aquelas pessoas que hoje você apenas visualiza pela rede social, e uma vez que outra conversa no bate papo, sem a emoção do olhar, da fala, do jeito e expressão facial tipicamente de cada ser humano, dias e situações que nunca serão apagados da nossa memória, como não lembrar aquela festa que você ficou bêbado e dançou melhor que o John Travolta, os romances, a turma do colégio que se “aturava” semanalmente e que hoje gostaria que tudo isso voltasse de novo, aquele veraneio de 15 dias com seus primos e amigos, o carro antigo, o dia em que seu time do coração foi campeão, e você gritou até ficar rouco, a comida da sua avó, os conselhos do seu avô, a viajem inesquecível com a pessoa amada, o seu animal de estimação, aquela música especial que faz viajar no tempo, e é claro, as pessoas que nos “deixam” ao longo da nossa vida, por motivos que nenhuma teoria, nem o maior filosofo de todos os tempos consegue explicar a falta que elas nos fazem, bate aquela sensação de nostalgia, nó na garganta e os olhos ficando marejados, se deparando que aquilo já passou, e não vai mais acontecer, isso é o mais difícil de compreender. Todos nós sentimos saudade de alguma coisa, mas ao mesmo tempo sempre é hora de novas histórias, é sempre hora de novos desafios, para mais adiante ter a sensação de não viver em vão, automaticamente virando uma foto no álbum do FACEBOOK.