Guilherme Marchetti
Somente ele; filho do pai, que reside dentro do interior da alma de cada um em forma de consciência, destroi as trevas e a escuridão causadas pela ignorância; atraves da luz do auto-conhecimento; do amor pelo interior da alma. Amor absoluto, auto-correção e devoção; tem como resposta a compaixão do filho interno.
O bem e o mal não são duas coisas distintas, mas sim apenas uma, a diferença apenas ocorre no grau de manifesto. Deus vive nos mais pecadores seres também, não é indicado odia-los, mesmo que não seja possivel ver sua manifestação; ele esta ali presente; odeie o pecado, não o pecador.
Sempre com o coração alegre, vigia-te, assim não há corrupção na política da existência, como uma enorme secóia que possui muitos troncos, galhos, folhas e sementes fica imanifesta em uma semente só, as manifestações continuam no absoluto de sua forma imanifesta. No entanto os frutos ficam intimamente escondidos na semente, e a semente no fruto; tal como Deus e os Seres Humanos.
Nosso desapego pelas coisas mundanas não deve ser um estepe de última instância; a renuncia do apego egoísta aos frutos do trabalho é uma entrega ao conhecimento do manifesto divino interno; e sinceramente; isso não tem preço.
Contemplar o amor de Deus mesmo no mais severo ensinamento; é ter certeza de sua tamanha bondade, em sua plexa dimensão. Não há diferença de dois caminhos quando vossa vontade é feita, apenas um auto-conhecimento de um Deus pessoal ou impessoal.
Sem a menor sombra, a luz do conhecimento é muito mais dificil ser alcançada do que a da devoção, no entanto, é impossível maturidade advinda de conhecimento sem a devoção.
Pessoas são tão diferentes; aquele que julga e define uma só maneira de adequação a necessidade espiritual, certamente se ilude praticando; todos os trajetos levam a salvação, todos os que tem como base o imenso amor por Deus, em diferentes níveis e formas; próprias e impróprias de adoração.
Foi da luz pura dos olhos castos ao refletir meu pudor, que pude perceber os bastidores do amor; me detendo em silêncio, para sempre o descartável resplendor.