Guilherme-Guilherme
Não sou ateu. Só não Aprendi o suficiente pra acreditar, e pouquíssimas são as coisas em que tenho certeza absoluta: A Morte e uma delas.
ANALOGIA
Hoje fui ao teatro.
Vi atores e personagens esquisitos,
Enganadores, peritos-hipocritas;
Dos menos favorecidos.
Hoje fui ao teatro.
Vi deuses e demônios embrulhados,
Manipulando mentes doentes; e inabalizados.
Para depois enganá-los.
Hoje fui ao teatro.
Vi mascaras e mascarados iníquos,
Dizendo que o céu é a terra ou inversamente.
Por um pouco de níquel.
Hoje fui ao teatro.
Vi uma plateia faminta e sedenta de Deus,
Gritando, louvando, chorando. Fanáticos inconsequentes;
Chamando um pobre-diabo de crente.
De todas as doenças que vi e vivi,
A mental é mais devastadora;
Deixando fendas para Judas e lobos.
Liberdade, liberdade. Sonhadora.
MELANCOLIA
Debruçado em pensamentos,
Corpo e mente esmorecidos;
Amigos de outrora já não andam mais.
Entristecido.
O maior bem é a vida.
O maior medo é a morte.
A maior virtude é a sabedoria.
Respiro, que sorte!
Tudo que tenho é o agora,
Nenhum minuto a mais;
O presente já é passado.
Sem mais.
Quando eu fechar os olhos,
Não levo malas, projetos nem sabedoria.
Irei morar na mais bela cidade.
Utopia.
Zé doidinho
Aconteceu no Maranhão,
Com um tal Zé doidinho,
Homem inteligente e sábio;
E também espertinho.
Conhecidos nos bares e cabaré da solidade
Por ter morado com duas irmãs gêmeas:
Embriagues e sobriedade.
Morando com embriagues,
Zé doidinho não tinha paz nem sossego,
Eram criticas de todos os lados;
E não parava no emprego.
Dormia pouco e enchia o saco,
A vida era agonia e desapego;
Os crentes diziam, sai diabo!
Destruindo ainda mais o seu ego.
Um dia sem explicação,
O Zé deixou embriagues;
Foi morar com a cunhada
Que morava próxima a Inês
Por ser ela mais alinhada
E usar perfume Francês.
A noticia correu rápido
Sendo o caso do mês.
Tudo parecia um sonho,
Os primeiros dias com sobriedade,
A terra parecia o céu;
Era maior felicidade.
E a todos ele dizia,
Eu amo a sobriedade!
E nunca mais a deixarei;
Até a eternidade.
Este fato aconteceu,
Meu caro leitor,
Na ilha mais bela do mundo;
São Luis ilha do amor.
Terra de poetas filósofo e escritor.
Ferreira Gullar, Humberto, Josué Montello...
Volta ao meu Maranhão
E o que mais anelo.
Saudade
Daquele amor adventício,
Resta apenas lembrança;
De momentos afogueados
E embriagados de esperança.
O amor forasteiro se foi,
Levando na mala a paixão;
A felicidade é apenas momentos!
Ah que doce ilusão!
Tudo na vida é efêmero!
Bens, amores paixões...,
A arte do viver é de poucos;
E de raros guardiões.
(GG)
Lápide
[...] o silêncio eterno
abraçou-me,
e o que parecia o fim,
é só o começo
de uma grande jornada.
Aqui tudo é uma eterna
evolução, involução...
indefinidamente.
o tempo e o espaço
deixaram de existir.
A morte e o inferno
nunca exististiram,
é só uma ideia subjetiva
da mente humana.
Não há nada a temer.
O lado social de algumas religiões é louvável, já a esperança de vida além-túmulo, anula a primeira.
As vezes somos abatidos de uma forma tão intensa e brutal,
que a recuperação dos sentidos, da razão e da fé:
Tornam-se quase irreversíveis.
Que meus pensamentos sobrevivam as intempéries existenciais e que as duvidas permaneçam,
Permeando uma mente fatigada.
Nenhum governo humano será capaz de resolver ou amenizar as mazelas que nos assolam e assombram. O sistema há muito é corrupto e podre. Os abutres e suas proles farão de tudo pra se perpetuarem no poder, alimentando-se com as "vísceras" de milhões de miseráveis ao redor do mundo. Não eleja, não defenda, seja apartidário. E assim deixará de apoiar corruptos e assassinos e de sonhar o sonho dos tolos.
A "Estória do Brasil"
Nossa "História" mentiu!
Quando afirmou
Que uma tal princesa Izabel
Os escravos libertou.
Nossa "História" mentiu!!
A independência do Brasil
Nunca existiu.
Nossa "História" sim!!
Transformou corruptos e assassinos
Em "santos" e "heróis"
"Mostra tua cara"
Chega de farsa Brasil.