Guilherme Fraenkel
Organizamos nossas narrativas, inventamos nossas religiões, definimos nossas teorias científicas e chagamos até mesmo a afirmar que conhecemos as leis que regem o universo. Tudo isto se dá à luz do que sabemos e apesar do que desconhecemos.
"Negação, revolta, indignação e medo talvez sejam as respostas mais imediatas que se mantém ressurgindo em nossas mentes e corações, como um ciclo de reflexão necessário de busca de significado."
do livro O Amor na Escuridão
"Diante da impossibilidade de sermos quem éramos daqui para frente; diante da necessidade de sermos novas pessoas e da dificuldade de nos reinventarmos, teremos que ressignificar crenças e valores enquanto construirmos novas respostas para a vida."
do livro O Amor na Escuridão
É preciso nos autorizarmos a vivermos essa aventura inédita cujo ponto de origem é razoavelmente conhecido, mas o destino é apenas um sonho vislumbrado entre o amanhecer e o anoitecer, que se revezam sistematicamente em ciclos contínuos, talvez incansáveis, desvelando para nós os mistérios de nós mesmos e do universo.
Ser gigante nesse vasto e infinito universo, onde nem sempre o tempo parece fazer sentido, é reconhecer a nossa pequenez, a grandiosidade de nosso desconhecimento e o sabor de desvendar cada mistério à medida que se apresente, para além de nossas possibilidades de previsão e de controle.
Talvez o trauma, o frio, a dor, o medo e a escuridão sejam apenas aspectos circunstanciais de uma vida ampla que transcende o alcance dos dias ensolarados e das expectativas de curto prazo. Talvez a noite e a escuridão façam parte destes jogos de construção de nós mesmos que devam ser mais celebrados e menos temidos.